Renan se encontra com Dilma para explicar o rito do julgamento de impeachment — Rádio Senado
Impeachment

Renan se encontra com Dilma para explicar o rito do julgamento de impeachment

19/08/2016, 15h57 - ATUALIZADO EM 19/08/2016, 16h13
Duração de áudio: 02:05
Marcos Oliveira / Agência Senado

Transcrição
LOC: EM ENCONTRO COM DILMA ROUSSEFF, PRESIDENTE DO SENADO EXPLICA O RITO DO JULGAMENTO E SINALIZA QUE PODERÁ VOTAR NA ETAPA FINAL. LOC: ALIADOS ADMITEM QUE PRESENÇA DA PRESIDENTE AFASTADA PODE NÃO REVERTER VOTOS, MAS DEIXARÁ PARA A HISTÓRIA A VERSÃO DELA SOBRE OS FATOS. OPOSIÇÃO REAFIRMA QUE DILMA PODERÁ SE COMPLICAR NO PLENÁRIO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: Segundo o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, Dilma Rousseff está bem e animada. Confirmou que a presidente afastada comparecerá ao Senado no dia 29. Renan Calheiros disse que no encontro detalhou o rito do julgamento, que começa na quinta-feira com a oitiva das testemunhas. Ele negou que tenham discutido sobre um provável placar. Mas sinalizou que poderá votar na etapa final ao destacar que na admissibilidade e na pronúncia, ele não votou para manter isenção. (Renan) Eu disse que não votaria na admissibilidade, não votaria na pronúncia e pretendia não votar no julgamento. Estou, permitam-me, em pleno processo de decisão. Como presidente do Senado Federal, procurei sempre estar em todos os momentos com isenção e responsabilidade. REP: Embora admita como uma das últimas cartadas a presença de Dilma no Plenário, o líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, disse que se ela não derrubar votos, pelo menos terá a oportunidade de deixar para a História a versão dela. (H. costa) Mesmo que ela não consiga consolidar nem reverter um único voto, a vinda dela será o ponto definitivo da narrativa desse processo. Acho que ela terá amplas condições de viva voz mostrar que não cometeu crime de responsabilidade, que esse processo é injusto. REP: Ao ironizar o comparecimento de Dilma, o líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima, da Paraíba, afirmou que a presença dela invalida a tese do golpe. (Cássio) Ela própria colocará por terra qualquer discurso de golpe porque não há golpe com a presença do golpeado no julgamento. A história recente mostra que quanto mais ela fala mais ela se atrapalha. Na própria carta, que é insincera, ela só fez complicar a sua situação. REP: Dilma Rousseff discursará por 30 minutos e, se quiser, responderá às perguntas do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, dos senadores, da acusação e da defesa. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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