Comissão debate aviação experimental e aerodesporto
Transcrição
LOC: A COMISSÃO QUE ANALISA O PROJETO DE REFORMA DO CÓDIGO BRASILEIRO DE AERONÁUTICA DEBATEU OS TEMAS “AVIAÇÃO EXPERIMENTAL” E “AERODESPORTO”.
LOC: DE ACORDO COM A ANAC, 24% DA FROTA BRASILEIRA É COMPOSTA POR AERONAVES CONSIDERADAS “EXPERIMENTAIS”. REPORTAGEM É DE MARCELA DINIZ:
TÉC: Durante o debate na Comissão Especial que analisa o projeto de reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica, a presidente da Comissão de Aerodesporto Brasileiro, Marina Kalousdian, criticou alguns pontos da proposta, como o que permite a limitação de áreas para atividades aerodesportivas e o artigo que restringe a fabricação ou montagem de aeronaves experimentais em série, com finalidade econômica, ou de construção amadora:
(Marina) O artigo 95 destrói a livre iniciativa de pessoas ou entidades na busca do empreendedorismo, novos desafios e novas soluções.
(REP) Já o presidente da Associação Brasileira das Vítimas de Aviação Geral e Experimental, Augusto Fonseca da Costa, defendeu regras claras para a construção de aeronaves experimentais e afirmou que existem indústrias atuando hoje no país que não garantem a segurança de seus produtos:
(Augusto) Existem excelentes indústrias no Brasil, mas há espaço para péssimas indústrias no Brasil, que estão produzindo produtos de má qualidade e sem segurança.
(REP) O debate contou com a participação, via vídeo, do ex-ministro e fundador da EMBRAER, Ozires Silva, que defendeu mudanças no texto da proposta do Novo CBA, por considerá-lo restritivo:
(OZIRES) Nós não estamos mais no momento de restringir o que acontece com a nossa aviação, porque, já em função da regulamentação existente, ela está em pleno declínio.
(REP) O relator do projeto do novo Código Brasileiro de Aeronáutica, senador José Maranhão, do PMDB da Paraíba, garantiu que as críticas e sugestões apresentadas na audiência pública serão levadas em conta em seu relatório:
(MARANHÃO) Eu estarei aqui, como relator, sempre aberto a ouvir sugestões que podem se converter em soluções eficazes.
(REP) O Brasil possui, hoje, quase vinte e duas mil aeronaves registradas e 24% dessa frota pertence à categoria “experimental”, que inclui desde protótipos até aviões históricos de guerra, passando por ultraleves e modelos esportivos. Da Rádio Senado, Marcela Diniz.
PLS 258/2016