Eduardo Amorim defende que necessidade de grandes investimentos na área de saúde seja obrigatória — Rádio Senado
Saúde

Eduardo Amorim defende que necessidade de grandes investimentos na área de saúde seja obrigatória

15/07/2016, 18h05 - ATUALIZADO EM 15/07/2016, 18h05
Duração de áudio: 02:00
Marcos Oliveira / Agência Senado

Transcrição
LOC: A NECESSIDADE DE GRANDES INVESTIMENTOS NA ÁREA DE SAÚDE DEVE SER CONDIÇÃO OBRIGATÓRIA NAS DISCUSSÕES SOBRE O ORÇAMENTO DE 2017. LOC: ESSA POSIÇÃO É DEFENDIDA PELO SENADOR EDUARDO AMORIM, DO PSC DE SERGIPE, QUE É MÉDICO E MEMBRO TITULAR DA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. DETALHES COM O REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. TÉC: Os cortes em gastos públicos não devem atingir a área da saúde, pois esses cortes podem não apenas impedir o combate a diversas doenças, mas também o atendimento aos doentes nas emergências. Com essa posição, o senador Eduardo Amorim, do PSC de Sergipe, também defende a necessidade de uma ação em quatro frentes na área da saúde: (AMORIM): Eu acho que a questão da saúde passa sobretudo por quatro pontos. Primeiro uma política de recursos humanos. Nós temos que ter os profissionais do SUS inteiramente devotados com o programa Saúde da Família. E o que a gente vê é o médico que trabalha em cinco, seis, sete lugares para ter uma renda mínima. Segundo, é fechar os ralos. Os ralos da corrupção, os ralos da maldade, ou seja, dar qualidade aos gastos da saúde. (REPÓRTER): Eduardo Amorim defende que os médicos e profissionais de saúde funcionários públicos sejam bem pagos, de forma a poderem se dedicar integralmente à saúde pública. Ele explica que além da ação de socorro àqueles que buscam os hospitais, a prevenção, através de agentes de saúde e de combate a doenças como Dengue, Zika e Chikungunya devem ser apoiadas integralmente, como forma de impedir surtos de doenças: (AMORIM): Terceiro é tornar o SUS muito mais fácil. Desburocratizar. E usar um exército que a gente tem, que é pouco usado: os agentes de endemia, tem os agentes de saúde, que devem conhecer a realidade de cada família brasileira, mas é preciso instrumentalizá-los. É preciso dar um pequeno computador, um celular, para que ele forneça dados em tempo real sobre a situação de cada família. E quarto, é preciso realmente a gente investir mais em saúde. O SUS é gigantesco. (REPÓRTER): O Ministério da Saúde possui um dos maiores orçamentos federais, chegando a ultrapassar os 100 bilhões de reais. Entretanto, várias vezes esses valores são contingenciados ou mesmo cortados, acarretando prejuízos a diversos programas. Da Rádio Senado, Carlos Penna Brescianini.

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