Dilma decide não depor na Comissão do Impeachment no Senado — Rádio Senado
Comissão do Impeachment

Dilma decide não depor na Comissão do Impeachment no Senado

01/07/2016, 13h52 - ATUALIZADO EM 01/07/2016, 15h17
Duração de áudio: 02:00
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Transcrição
LOC: A PRESIDENTE AFASTADA DILMA ROUSSEFF NÃO DEVE VIR AO DEPOIMENTO PREVISTO PARA QUARTA-FEIRA NA COMISSÃO ESPECIAL DO IMPEACHMENT. LOC: POR NÃO SER OBRIGADA A COMPARECER, ELA DEVERÁ SER REPRESENTADA PELO ADVOGADO, JOSÉ EDUARDO CARDOZO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: Nesta terça-feira, os três analistas do Senado e os assistentes técnicos arrolados pela acusação e pela defesa responderão às perguntas dos senadores sobre a perícia. O documento atesta desrespeito à Lei Orçamentária na edição de três dos 4 decretos assinados pela presidente afastada, mas indica que não houve participação direta de Dilma Rousseff no atraso de pagamento ao Banco do Brasil pelo Plano Safra, nas chamadas pedaladas fiscais. Na quarta-feira, está previsto o depoimento da petista. Mas a senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, antecipou que Dilma Rousseff não deverá comparecer. Ela argumentou que o placar da Comissão Especial do Impeachment já está definido por sua maioria favorável ao afastamento definitivo da petista. Segundo Vanessa, Dilma se prepara para a própria defesa no Plenário do Senado, já que a da Comissão será feita pelo advogado, José Eduardo Cardozo. (Vanessa) Eu até achava num primeiro momento que ela deveria vir. Entretanto, analisando a composição da Comissão e as posições, ela achou melhor não vir. Ela virá ao Plenário do Senado. Eu até acho que a medida é correta. A Comissão tem um placar definido e eles dizem isso. Temos que aguardar o Plenário e ao Plenário ela virá com muita garra. REP: O senador José Medeiros, do PSD de Mato Grosso, negou qualquer estratégia da acusação para constranger Dilma. Segundo ele, a ausência da petista é para não responder aos questionamentos. (Medeiros) Perguntas inquietantes seriam feitas. Talvez, o fato de ser confrontada com isso levou a presidente a não vir. Até porque ela tem adotado um discurso de retórica para a plateia. Talvez, ao ser confrontada com os números e com os fortes argumentos e ao se deparar com a verdade, talvez isso tenha feito a presidente optar por não vir. REP: Após as sessões de terça e quarta-feira, a Comissão Especial do Impeachment volta a se reunir no dia 2 de agosto para a leitura do relatório do senador Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, que será discutido no dia 3 e votado no dia 4 na Comissão. O Plenário do Senado se manifestará sobre o parecer no dia 5 de agosto. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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