CRE analisa indicações de embaixadores para Bélgica, República Tcheca, Luxemburgo e Gabão — Rádio Senado
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CRE analisa indicações de embaixadores para Bélgica, República Tcheca, Luxemburgo e Gabão

30/06/2016, 13h21 - ATUALIZADO EM 30/06/2016, 13h21
Duração de áudio: 02:11
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL ANALISOU AS INDICAÇÕES DOS EMBAIXADORES QUE VÃO REPRESENTAR O BRASIL NA BÉLGICA, REPÚBLICA TCHECA, LUXEMBURGO E GABÃO. LOC: DURANTE A AUDIÊNCIA, OS SENADORES DEBATERAM A CRISE DE IMIGRANTES NA EUROPA. TAMBÉM LAMENTARAM OS RECENTES CASOS DE TERRORISMO NO CONTINENTE E A FALTA DE CONDIÇÕES DE TRABALHO EM EMBAIXADAS BRASILEIRAS NA ÁFRICA. REPÓRTER GEORGE CARDIM. Téc: O diplomata Antônio José Vallim Guerreiro foi indicado pelo presidente interino Michel Temer para a embaixada brasileira na Bélgica e em Luxemburgo. Ainda na Europa, Márcio Florêncio Cambraia deve assumir o posto de embaixador na República Tcheca. Os dois ministros destacaram os antigos laços históricos entre os países europeus e o Brasil e as possibilidades de aprofundar a cooperação tecnológica e as relações comerciais com a zona do Euro. Os senadores também questionaram as implicações sobre a crise da imigração no continente e lamentaram os recentes casos de terrorismo, especialmente na Bélgica. O senador Lasier Martins, do PDT do Rio Grande do Sul, mostrou preocupação com a segurança nos Jogos Olímpicos brasileiros. (Lasier) “Tivemos aquele choque dos atentados terroristas em Bruxelas, há pouco tempo, e onde assumiu a responsabilidade pelos ataques o Estado Islâmico. Nós estamos às vésperas de umas Olimpíadas que tem nos preocupado muito. Será que não seremos vítimas de atentados? ” (Cardim) Já o diplomata Appio Cláudio Muniz Acquarone Filho foi indicado para embaixador do Brasil no Gabão, na África. Appio explicou que o país é politicamente estável e um dos mais prósperos da região, com grandes reservas minerais e potencial de exportar produtos brasileiros, como ônibus e aviões. Durante o debate, o presidente da Comissão, senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB de São Paulo, lamentou a falta de condições de trabalho em embaixadas brasileiras na África. (Nunes) “Se constata uma dificuldade enorme decorrente da distância entre o desejo, a vontade, a política de presença na África e em muitas circunstâncias a precariedade das condições de trabalho de nossos representantes” (Cardim) As indicações devem ser analisadas agora pelo Plenário do Senado.

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