Senado pode votar MP que permite participação de capital estrangeiro em empresas aéreas brasileiras — Rádio Senado
MP 714

Senado pode votar MP que permite participação de capital estrangeiro em empresas aéreas brasileiras

22/06/2016, 14h36 - ATUALIZADO EM 22/06/2016, 14h36
Duração de áudio: 01:28
Jonas Pereira/Agência Senado

Transcrição
LOC: ESTÁ PRONTA PARA VOTAÇÃO NO PLENÁRIO DO SENADO A MEDIDA PROVISÓRIA QUE ABRE A PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL ESTRANGEIRO EM EMPRESAS AÉREAS BRASILEIRAS. LOC: A MEDIDA TAMBÉM EXTINGUE O ADICIONAL DE TARIFA AEROPORTUÁRIA E PERMITE À INFRAERO OUTORGAR AEROPORTOS POR MEIO DE CONTRATO. DETALHES COM A REPÓRTER IARA FARIAS BORGES: (Repórter) A Medida Provisória 714 aumentou de vinte para até cem por cento a participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas nacionais, com direito a voto. A abertura total foi aprovada pela Câmara dos Deputados por meio de uma emenda do PMDB, que obteve 199 votos. O presidente da Comissão que examinou a emepê, o senador Hélio José, do PMDB do Distrito Federal, acredita que a medida pode fortalecer o mercado aéreo do país. (Hélio José) “Esta Medida Provisória é fundamental para que o sistema aeroportuário brasileiro tenha condições de sobrevivência nos próximos anos. (Repórter) Opinião similar tem o senador Jorge Viana, do PT do Acre, que defende mecanismos para sobrevivência das empresas aéreas brasileiras. (Jorge Viana) “É uma maneira de enfrentarmos um mercado onde não tem quem seja forte. Empresas dos Estados Unidos, da Europa, da Ásia quebram uma atrás da outra. E nós temos que ter mecanismos modernos que ajudem à sobrevivência das companhias nacionais”. (Repórter) Já o senador Ivo Cassol, do PP de Rondônia, aposta em passagens mais baratas. (Ivo Cassol) “Aquilo que o Poder Público não dá conta tocar, aquilo que a iniciativa privado do nosso Brasil não dá conta de tocar, a participação de capital de que país que seja, não importa. O importante é nós ficarmos, neste mundo globalizado, com tarifas acessíveis e não, muitas vezes, explorados da maneira que é”. (Repórter) A proposta está na pauta do Plenário do Senado e já pode ser votada.

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