Ministro do Planejamento defende amortização da dívida pública e da Previdência Social — Rádio Senado
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Ministro do Planejamento defende amortização da dívida pública e da Previdência Social

17/06/2016, 19h16 - ATUALIZADO EM 17/06/2016, 19h45
Duração de áudio: 01:50
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: O GOVERNO FEDERAL PRETENDE EVITAR O CRESCIMENTO DOS SEUS TRÊS MAIORES GASTOS NO ORÇAMENTO: O PAGAMENTO DE JUROS E AMORTIZAÇÕES DA DÍVIDA PÚBLICA, A PREVIDÊNCIA SOCIAL E OS SALÁRIOS DOS FUNCIONÁRIOS. LOC: ESSA FOI A POSIÇÃO DEFENDIDA PELO MINISTRO DO PLANEJAMENTO, DYOGO OLIVEIRA, NA AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO MISTA DO ORÇAMENTO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. (Repórter): Em um país com mais de 200 milhões de habitantes, todos os gastos também atingem milhões, bilhões e até trilhões. O maior deles é com o pagamento de juros, encargos e amortização da dívida pública, planejados no Orçamento de 2016 em 1 trilhão e 348 bilhões de reais. Em segundo lugar, está o pagamento dos benefícios da Previdência, orçado em 503 bilhões de reais e, em seguida, o de pessoal, na casa dos 168 bilhões de reais. Segundo o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, que esteve em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, o Governo deve ter um déficit para honrar todos os compromissos: (DYOGO): Com certeza não será possível cumprir aquilo que estava previsto no PLDO, que era uma meta zero. Então nós teremos uma meta com resultado negativo com certeza. Mas eu acho que há variáveis que ainda não estão definidas, como por exemplo a renegociação dos estados, que a gente não tem ainda a conclusão das negociações e isso afeta diretamente o resultado, tanto em 16 como em 17. (Repórter): Vários estados, como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, estão questionando no Supremo Tribunal Federal os juros e os valores de suas dívidas com a União. O Rio de Janeiro, que contava com os royalties da exploração do petróleo em seu litoral, está em profunda crise desde a queda do preço do petróleo de 127 dólares o barril para menos de 40 dólares. O senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, defendeu a proposta de contenção dos gastos públicos: (JUCÁ): Então tudo está no equilíbrio e o governo criando este novo momento de limitação dos gastos com responsabilidade eu acho que sinaliza numa boa direção. (Repórter): O governo quer aprovar o projeto da lei das Diretrizes Orçamentárias de 2017 até 16 de julho. Da Rádio Senado, Carlos Penna Brescianini.

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