Presidente da Comissão do Impeachment diz que aumento no tempo para concluir oitivas estava previsto — Rádio Senado
Impeachment

Presidente da Comissão do Impeachment diz que aumento no tempo para concluir oitivas estava previsto

10/06/2016, 16h58 - ATUALIZADO EM 10/06/2016, 16h58
Duração de áudio: 01:59
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: AO CONFIRMAR O AUMENTO DE UMA SEMANA PARA CONCLUIR A FASE DAS OITIVAS, O PRESIDENTE DA COMISSÃO DIZ QUE ESSA MUDANÇA NO CALENDÁRIO JÁ ESTAVA PREVISTA. LOC: A DEFESA DE DILMA ROUSSEFF INSISTIRÁ NA AMPLIAÇÃO DO PRAZO PARA TOMAR O DEPOIMENTO DE TODAS AS QUARENTA TESTEMUNHAS EM FAVOR DA PETISTA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) O presidente da Comissão Especial do Impeachment, senador Raimundo Lira, do PMDB da Paraíba, confirmou que as investigações não serão concluídas no final de julho. Ele incluiu uma semana a mais no calendário previsto para ser encerrado no dia 27 de julho para a oitiva de todas as testemunhas. A defesa da presidente afastada Dilma Rousseff listou 40 nomes, que deverão ser questionados por quase duas semanas a partir de terça-feira. Raimundo Lira esclareceu que esta semana a mais não vai atrapalhar os trabalhos da Comissão porque o cronograma não está totalmente fechado. (Raimundo Lira) Não vai comprometer o calendário porque havia uma previsão. Eu já tinha assumido o compromisso com a comissão caso o presidente do STF optasse por 16 testemunhas, ou seja, considerando dois fatos, teríamos 16 testemunhas. Como ele optou pelas 40 testemunhas, então eu cumpri com aquilo que tinha prometido e aumentei em mais uma semana o período de oitiva das testemunhas. (Repórter) Mas os aliados de Dilma Rousseff questionam a dinâmica de pelo menos quatro testemunhas serem ouvidas por sessão. Segundo o senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, o aumento de mais uma semana não será suficiente para fazer os questionamentos às quarenta testemunhas. (Lindbergh Farias) Impossível, terá que ser ampliado o prazo porque todas as testemunhas terão que ser escutadas. E você vê que há uma dinâmica ali: a pessoa pergunta e responde. Nós queremos escutar as testemunhas e num processo como esse, você não tem prazo. Inclusive, o presidente Raimundo Lira, e o relator, senador Antonio Anastasia, quando falaram naquele cronograma diziam que era uma estimativa. Acho muito difícil ouvir 4 testemunhas por dia. (Repórter) Com a nova mudança no calendário, o Plenário do Senado poderá votar o relatório final da Comissão Especial do Impeachment na segunda semana de agosto.

Ao vivo
00:0000:00