Vigilantes podem receber piso salarial de R$ 3 mil — Rádio Senado
CDH

Vigilantes podem receber piso salarial de R$ 3 mil

06/06/2016, 13h35 - ATUALIZADO EM 06/06/2016, 13h35
Duração de áudio: 02:14
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza audiência pública interativa para debater sobre o piso salarial dos vigilantes, com a participação de representantes da categoria. 

Mesa (E/D): 
secretária-geral do Sindicato dos Vigilantes de Alagoas, Maria Monica da Silva Lopes; 
presidente do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal, Jervalino Rodrigues Bispo; 
presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes, José Boaventura Santos; 
presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS); 
deputado distrital Chico Vigilante; 
presidente do Sindicato dos Vigilantes do Estado de Pernambuco, José Inácio Cassiano de Souza; 
presidente do Sindicato dos Vigilantes de Transporte de Valores e Tesouraria Bancária e Escolta Armada do Rio Grande do Norte (Sindforte/RN), Márcio Figueredo da Silva 

Foto: Pedro França/Agência Senado
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: OS VIGILANTES PODEM RECEBER UM PISO SALARIAL DE TRÊS MIL REAIS. LOC: É O QUE DEFENDEM OS SENADORES E REPRESENTANTES DA CATEGORIA QUE DISCUTIRAM O ASSUNTO EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA SEGUNDA-FEIRA NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS. REPÓRTER GEORGE CARDIM. (Repórter) Os sindicalistas que representam os vigilantes em todo o Brasil defenderam um piso salarial nacional de três mil reais para a categoria. Durante debate na Comissão de Direitos Humanos, os convidados explicaram que existem cerca de dois milhões e trezentos mil profissionais em serviço, que, entre outras atividades, buscam proteger a vida e o patrimônio das pessoas e empresas. O presidente da CDH, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, disse que o debate vai servir de base para a apresentação e aprovação de uma proposta nesse sentido e rebateu as críticas de que o valor de três mil reais seria muito alto e fora da realidade, principalmente na região Nordeste. (Paulo Paim) “Dizem que o Policial militar no Nordeste ganha muito pouco. Ora, o que gostaríamos mesmo é que nenhum profissional da segurança e da vigilância ganhassem menos que três mil. Eles que façam como vocês que eles chegarão até mais de três mil. Tem que se mobilizar, meus amigos” (Repórter) O presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes, José Boaventura Santos, listou uma série de avanços aprovados pelo Congresso Nacional nos últimos anos, como a lei que assegura o adicional de periculosidade e outra que obriga o uso de coletes à prova de bala. Boaventura também argumentou que os vigilantes profissionais são qualificados e arriscam a própria vida no serviço. (José Boaventura Santo) “Fizemos um curso e a cada dois anos precisamos renovar este curso, não podemos ter nenhum registro criminal sob pena de sermos excluídos automaticamente da nossa profissão, portanto nós somos uma das únicas profissões ficha limpa neste país. Inteiramente ficha limpa neste país” (Repórter) Os senadores e sindicalistas ainda anunciaram atos de protesto e manifestaram que estão preocupados com propostas que podem representar a perda de direitos dos trabalhadores, como por exemplo, mudanças na previdência social e na lei da terceirização.

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