Senadores defendem redução da taxa selic já na próxima reunião do Copom — Rádio Senado
Economia

Senadores defendem redução da taxa selic já na próxima reunião do Copom

02/06/2016, 19h11 - ATUALIZADO EM 02/06/2016, 19h11
Duração de áudio: 01:59
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Transcrição
LOC: SENADORES DEFENDEM REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS JÁ NA PRÓXIMA REUNIÃO DO COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA, COPOM, MARCADA PARA TERÇA-FEIRA DA PRÓXIMA SEMANA. LOC: A SELIC ESTÁ HOJE EM 14 VÍRGULA 25 POR CENTO AO ANO. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: (Repórter) Desde março de 2013, quando estava em 7,25 por cento ao ano, a Selic tem subido ou se mantido estável nas sucessivas reuniões do Copom. O valor atual, de 14,25 por cento, já foi mantido por sete encontros do Comitê e está em vigência desde julho de 2015. Senadores de diferentes partidos foram à tribuna da Casa para pedir a redução da Selic. O senador Dário Berger, do PMDB de Santa Catarina, lembrou que um ponto percentual da taxa básica de juros representa cerca de 14 bilhões de reais no pagamento da dívida pública: (Dário Berger) o objetivo principal é conter os processos inflacionários. Mas os processos inflacionários dão-se invariavelmente pelo excesso de consumo, que aumenta o preço. E, aumentando o preço, aumenta a inflação. E é o que não está acontecendo hoje no Brasil. Na verdade, o que está acontecendo hoje é exatamente uma situação inversa. Portanto, parece-me racional que os juros pudessem ser baixados imediatamente. (Repórter) Também o senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, defendeu a redução dos juros como medida para a retomada do crescimento da economia: (Acir Gurgacz) Precisamos rever o custo Brasil, diminuir os nossos juros, para que possamos retomar o crescimento, viabilizar os empregos necessários de que os brasileiros precisam no seu dia a dia. (Repórter) E o senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, lembrou que muitos países desenvolvidos conseguem controlar a inflação com juros baixos ou até mesmo negativos (João Capiberibe) Ou seja, juros baixos, muito dinheiro circulando e sem inflação. E nós caminhamos na contramão porque este País tem dono, tem dono; aqui meia dúzia é que manda na economia, manda na política. (Repórter) O Copom se reúne para decidir sobre os juros na terça-feira, mesmo dia em que a Comissão de Assuntos Econômicos vai sabatinar o nome de Ilan Goldfajn para a presidência do Banco Central.

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