CAE deve sabatinar indicado para presidência do Banco Central na próxima quarta-feira — Rádio Senado
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CAE deve sabatinar indicado para presidência do Banco Central na próxima quarta-feira

25/05/2016, 20h44 - ATUALIZADO EM 25/05/2016, 21h00
Duração de áudio: 02:00
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: O ECONOMISTA ILAN GOLDFAJN, INDICADO PARA A PRESIDÊNCIA DO BANCO CENTRAL, DEVE SER SABATINADO NA QUARTA-FEIRA PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS E, SE HOUVER ACORDO, A INDICAÇÃO SEGUE PARA O PLENÁRIO. LOC: E A COMISSÃO DE AGRICULTURA VAI DEBATER OS EFEITOS DA DERRUBADA DO VETO SOBRE A LEI QUE TRATA DO SEGURO RURAL. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO. (Repórter) Ilan Goldfajn já comandou a diretoria de política econômica do Banco Central nas gestões de Armínio Fraga e de Henrique Meirelles, hoje ministro da Fazenda. A expectativa do governo interino de Michel Temer é que sua indicação para a presidência do Banco Central seja aprovada pelo Senado antes da próxima reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária, marcada para os dias 7 e 8 de junho. Para isso, é preciso acordo entre a base do governo e a oposição no Senado, já que a nomeação precisa passar por várias etapas: apresentação do relatório na Comissão de Assuntos Econômicos, vista para análise da indicação até outra reunião, sabatina e votação na comissão, e só então a votação no plenário, onde Goldfajn precisa do apoio de 41 senadores. A presidente da comissão, Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, adiantou que se houver acordo, todas as etapas podem ser cumpridas antes da reunião do Copom. (Gleisi Hoffmann) Nós já vamos colocar na pauta da CAE na terça. E na terça pretendemos já fazer uma discussão do relatório, do parecer, sobre o nome. E na quarta-feira, a gente deve fazer uma sessão extraordinária da CAE pra fazer a sabatina do senhor Ilan. Até porque nós temos reunião do Copom no dia 7, que seria a próxima data da reunião da CAE. (Repórter) Na terça-feira, a Comissão de Meio Ambiente e Defesa do Consumidor analisa um projeto que prevê que estabelecimentos comerciais vão ter que indenizar o comprador caso o preço cobrado no caixa seja maior que o do produto exposto para venda. O relator, senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, sugeriu que a diferença entre o valor anunciado e o cobrado seja dada como desconto na compra do produto. E na quinta, a Comissão de Agricultura vai debater o Seguro Rural, que tem o objetivo de proteger a renda do agropecuarista e manter a capacidade de investimento no campo, diminuindo os riscos de prejuízos pela variação climática. O Congresso acabou de derrubar parte de um veto presidencial – o que significa que esse texto volta a fazer parte da lei – que permitia ao poder público exigir a apólice para conceder crédito. Os agricultores vão ainda ter mais liberdade para escolher os tipos de seguro. Os debatedores devem discutir os impactos dessa mudança.

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