Presidente da Comissão do Impeachment se reúne com Presidente do STF
LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO ESPECIAL DO IMPEACHMENT, RAIMUNDO LIRA, SE REUNIU COM O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NESTA SEXTA-FEIRA.
LOC: DURANTE O ENCONTRO FORAM ACERTADOS DETALHES DOS PROCEDIMENTOS A SEREM SEGUIDOS PELA COMISSÃO ESPECIAL EM CASO DE ADMISSIBILIDADE DA DENÚNCIA CONTRA A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF. MAIS DETALHES COM A REPÓRTER PAULA GROBA.
(Repórter) Durante visita ao presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, o senador, Raimundo Lira, do PMDB da Paraíba, discutiu a forma de conduzir os trabalhos da comissão especial do Impeachment, caso o processo siga para a segunda fase de trabalhos, com a admissibilidade da denuncia contra a presidente Dilma Rousseff. Após votação no Plenário do Senado do relatório da comissão especial, se a decisão for pela admissibilidade, quem assume a presidência dos trabalhos é o presidente do STF. Raimundo Lira explicou que é nessa segunda fase que recursos sobre questões de ordem feitas na comissão poderão ser analisados por Lewandowski:
(Raimundo Lira) O presidente do Supremo Tribunal, no caso o ministro Lewandowski ele é a última instância dessa comissão especial, ou seja, todos aqueles recursos ou questão de ordens que eu não tenha resolvido, ou que eu tenha resolvido mas não tenha atendido as expectativas de quem solicitou aquela questão de ordem a instância máxima será o presidente Lewandowski.
(Repórter) Segundo Lira, já existe uma clareza total em relação ao rito a ser seguido pela comissão especial. O senador ainda reforçou que nessa primeira fase, a comissão especial vai se ater apenas à análise exclusiva dos itens contidos na denúncia enviada pela Câmara dos Deputados. Ele acredita que se houver uma segunda fase do processo, o Senado deverá seguir a mesma linha, com análise exclusiva dos seis decretos autorizando créditos suplementares ao Orçamento da União e as chamadas pedaladas fiscais. Raimundo Lira afirmou que os trabalhos da comissão não devem sofrer atrasos e assegurou que a votação do relatório na comissão será no dia 6 de maio. Já a previsão da votação do relatório no Plenário do Senado é 11 de maio.
