Conselho de Comunicação debate incentivos para produção cultural — Rádio Senado
Comunicação

Conselho de Comunicação debate incentivos para produção cultural

O Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional (CCS) debateu nesta segunda-feira (11) os incentivos para a produção cultural. Entre as dificuldades para incentivo à produção cultural os convidados ressaltaram a forma de participação de projetos no Ministério da Cultura e a proteção demasiada na publicidade dirigida ao público infantil.

11/04/2016, 13h10 - ATUALIZADO EM 11/04/2016, 13h39
Duração de áudio: 02:13
Edílson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: O CONSELHO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO CONGRESSO NACIONAL DEBATEU NESTA SEGUNDA-FEIRA OS INCENTIVOS PARA A PRODUÇÃO CULTURAL. LOC: UM NOVO ENCONTRO ESTÁ MARCADO PARA A PARTE DA TARDE, DESTA VEZ PARA DISCUTIR OS RESULTADOS DA CPI DA CÂMARA DOS DEPUTADOS QUE TRATA DOS CRIMES CIBERNÉTICOS. REPÓRTER IARA FARIAS BORGES: (Repórter) Entre as dificuldades para incentivo à produção cultural os convidados ressaltaram a forma de participação de projetos no Ministério da Cultura e a proteção demasiada na publicidade dirigida ao público infantil. O representante da Maurício de Souza Produções, Rodrigo de Medeiros Paiva, observou, como exemplo, que a TV aberta apresenta especialmente programação adulta por falta de recursos para investir na grade infantil. Isso, na avaliação dele, deve-se à rigidez da lei no que se refere à publicidade infantil. (Medeiros Paiva) “Então, a gente acha de uma radicalidade muito grande, muito mais nocivo do que positivo. A discussão tem de haver como se preservar a criança? Sim, nós somos os primeiros a defender isso porque nós vivemos voltados para a criança e para a família. É um tema delicado e para a gente conseguir preservar o sonho das crianças, o direito ao sonho, ao entretenimento e à diversão, a gente tem que ter bastante cuidado nas tomadas de decisões que temos de fazer”. (Repórter) Na opinião do representante do Ministério da Cultura, Leonardo Hernandes, deve haver uma reformulação das leis de financiamento da cultura para investir em projetos de longo prazo. ( Leonardo Hernandes) “Passamos a dialogar com um Brasil mais profundo. Só que aí surgiu um grande desafio para o Ministério. Quer dizer, um ministério com pouca estrutura, pouco capilarizado no território brasileiro, como este sistema vai ser irrigado de recursos para financiar as suas políticas? Somente dialogando com os estados e com os municípios para aplicar políticas pactuadas. E, aí, a gente também sai de uma política de Governo, porque quando você estabelece um plano de dez anos, você tem que respeitar aquele plano”. (Repórter) Também participaram da reunião do Conselho de Comunicação o secretário de Educação do Tribunal de Contas da União, Ismar Barbosa Cruz, e o vice-presidente do Sindicato da Indústria do Audiovisual, Leonardo Edde. A segunda parte da reunião do Conselho de Comunicação tem início às duas da tarde para discutir uma pauta com três itens. O Conselho vai começar com o debate sobre os resultados da CPI dos Crimes Cibernéticos, que funciona na Câmara dos Deputados.

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