Senado aprova proposta que torna 7 de abril o Dia Nacional de Combate ao Bullying — Rádio Senado
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Senado aprova proposta que torna 7 de abril o Dia Nacional de Combate ao Bullying

07/04/2016, 18h01 - ATUALIZADO EM 07/04/2016, 18h03
Duração de áudio: 02:02
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária. 

À mesa, o presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), encerra a Ordem do dia e a sessão extraordinária. 

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: PROPOSTA QUE TORNA 7 DE ABRIL O DIA NACIONAL DE COMBATE AO BULLYING E A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS É APROVADO E VAI À SANÇÃO. LOC: A APROVAÇÃO DA MATÉRIA ACONTECEU APÓS CINCO ANOS DO MASSACRE DE REALENGO. REPÓRTER CINTHIA BISPO. (Repórter) A data foi escolhida em referência ao massacre de Realengo no Rio de Janeiro. Em 7 de abril de 2011, Wellington Menezes de Oliveira entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira, matando 12 adolescentes e ferindo outros 12. Wellington era ex-aluno da escola e teria sido vítima de bullying. O fato trouxe à tona a necessidade de discussão sobre o combate ao bullying nas escolas. A relatora do Projeto na Comissão de Educação, senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, acredita que a data é necessária para ampliar o debate sobre o tema. (Vanessa Grazziotin) E no Brasil nós tivemos esse caso emblemático. Eu considero o projeto muito relevante, muito importante, não é uma data qualquer. Eu comparo ao Dia de Combate à Discriminação Racial, o Dia Internacional das Mulheres.... São datas que servem para o diálogo, para a reflexão sobre determinado problema. (Repórter) O bullying, palavra de origem inglesa, acontece quando há práticas de intimidação, verbais ou físicas, que costumam acontecer de forma repetida contra um ou mais colegas. De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, 20% dos estudantes do ensino fundamental admitiram ter praticado esse tipo de agressão. Vanessa Grazziotin destaca que esses dados confirmam a realidade das escolas brasileiras e a necessidade de combate a essas ações: (Vanessa Grazziotin) Porque é na escola que os jovens vivem o maior parte do tempo da sua vida, e vivem de forma coletiva. A juventude tem a característica da irreverência, então, se você não trabalhar de forma psicologicamente, de forma pragmática, é obvio que grande parte da irreverência poderá ser canalizado para atitudes violentas e de desrespeito uns aos outros. (Repórter) O projeto de autoria do deputado Artur Bruno, do PT do Ceará, foi aprovado pelo Plenário do Senado e, segue para sanção presidencial. Da Rádio Senado, Cinthia Bispo. PLC 7/2014

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