Especialistas em saúde apoiam as iniciativas previstas na MP de combate ao Aedes aegypti — Rádio Senado
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Especialistas em saúde apoiam as iniciativas previstas na MP de combate ao Aedes aegypti

22/03/2016, 18h07 - ATUALIZADO EM 22/03/2016, 18h28
Duração de áudio: 01:55
Roque de Sá

Transcrição
LOC: CONFEDERAÇÕES E AUTORIDADES DE SAÚDE APOIAM AS INICIATIVAS PREVISTAS NA MEDIDA PROVISÓRIA DE COMBATE À DENGUE, CHICUNGUNHA E ZIKA, MAS APONTAM DIFICULDADES DO SETOR LOC: UMA DAS RECLAMAÇÕES, DURANTE AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA TERÇA-FEIRA, É QUE O TRABALHO DOS AGENTES DE SAÚDE É DESVALORIZADO, APESAR DO PAPEL FUNDAMENTAL DELES NO COMBATE AO AEDES AEGYPTI. REPÓRTER HEBERT MADEIRA. TÉC: (Repórter) Crescimento urbano acelerado, acúmulo de lixo e falta de saneamento básico são alguns fatores que permitem proliferação do Aedes aegypti, apontados em audiência pública da MP 712 de 2016. A discussão contou com a participação de representantes de confederações e secretários de saúde. Com a medida, fica permitida a entrada forçada em imóveis fechados por agentes de saúde autorizados para eliminação de focos do mosquito. Apesar de apoiarem a proposta, os convidados apontaram dificuldades de ordem prática. Uma delas é a falta de valorização do agente de saúde, que agora tem trabalho dobrado, por também atuar como agente de combate a endemias, como explica Luis Cláudio Celestino, diretor executivo da Confederação Nacional de Agentes de Saúde e Endemias, a Conacs. (Luiz) Como se quer combater um vetor se não são dadas condições a quem está lá na ponta para fazer isso? Diminuiu o quadro, não tem concurso, não tem nada. (Repórter) Representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Jurandir Frutuoso reclamou que a responsabilidade é jogada apenas nas equipes de saúde, enquanto o problema envolve toda a sociedade e o poder público. O senador Dalirio Beber, do PSDB de Santa Catarina, reforça que o trabalho deve ser feito em conjunto. (Dalirio) É preciso que a sociedade crie essa consciência, de não deixar a cargo exclusivamente dos agentes públicos, mas que a própria comunidade adotes práticas no sentido de fazer com que o ambiente não seja propício à instalação do Aedes aegypti. (Repórter) Outra reclamação foi sobre a quantidade de emendas, que já ultrapassa cem sugestões. A proposta é que algumas sejam incorporadas a um projeto que trata do combate ao mosquito de forma mais ampla. Da Rádio Senado, Hebert Madeira. MP 712 de 2016 PL 1861 de 2015

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