Brasil perdeu mais de 1,5 milhão de empregos formais em 2015

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LOC: O BRASIL PERDEU MAIS DE UM MILHÃO E MEIO DE EMPREGOS FORMAIS EM 2015. LOC: ESTE FOI O PIOR RESULTADO EM 24 ANOS, COMO CONTA A REPÓRTER MARCELLA CUNHA. TEC: (Repórter) Segundo o Ministério do Trabalho, 2015 teve o pior resultado em termos de empregos com carteira assinada desde 1992, quando foi iniciada a série do Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. O ano passado registrou um decréscimo de 3,74% de postos de trabalho em relação a 2014. Foram mais de 19,2 milhões de desligamentos contra aproximadamente 17,7 milhões de novas admissões. Os setores mais afetados foram a indústria de transformação e a construção civil. O único com resultado positivo foi a agropecuária, com a criação de quase 10 mil empregos. O senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, atribui o aumento do desemprego à má gestão e à desaceleração da atividade econômica. (Ferraço) “É como se nós tivéssemos dentro de uma tempestade perfeita. O Brasil não cresceu em 2014, está mergulhado em uma recessão em 2015 de aproximadamente 4% do PIB em 2015, milhões de empregos desapareceram da economia brasileira. Colocando em risco e comprometendo a vida de milhões de brasileiros. Fruto das opções e das escolhas erradas que o Governo fez. E isso está custando muito caro à população brasileira.” (Repórter) Para o ministro do trabalho, Miguel Rossetto, apesar de ter sido um ano difícil, os resultados de 2015 não comprometeram o volume de 16,8 milhões de postos de trabalho criados entre 2003 e 2015. (Rossetto) “As dificuldades de 2015 que foram importantes, mas elas não foram capazes de destruir essas conquistas importantes ao longo dos anos. Preservamos um mercado de trabalho forte, com uma renda importante para os trabalhadores do nosso país.” (Repórter) Miguel Rossetto garantiu que a perspectiva de empregos para 2016 será melhor que a do ano passado. Os estados que registraram pior queda foram São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que concentram a atividade industrial no país. Já o mês com mais demissões foi dezembro, que acumulou quase 600 mil desligamentos. Da Rádio Senado, Marcella Cunha