Dilma sanciona Orçamento sem vetos e com previsão de recursos da CPMF — Rádio Senado
Economia

Dilma sanciona Orçamento sem vetos e com previsão de recursos da CPMF

15/01/2016, 12h29 - ATUALIZADO EM 15/01/2016, 12h29
Duração de áudio: 02:39
Brasília - Presidenta Dilma Rousseff durante café da manhã com jornalistas-setoristas do Palácio do Planalto (José Cruz/Agência Brasil)
José Cruz/Agência Brasil

Transcrição
LOC: O ORÇAMENTO DA UNIÃO DE 2016 FOI SANCIONADO SEM VETOS PELA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF. LOC: O TEXTO PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DESTA SEXTA-FEIRA ESTIMA AS RECEITAS DE QUASE TRÊS TRILHÕES DE REAIS, PREVÊ A VOLTA DA CPMF E QUEDA DO PIB, QUE É A SOMA DE TODAS AS RIQUEZAS PRODUZIDAS NO PAÍS. REPÓRTER GEORGE CARDIM. Téc: O Orçamento Geral da União de 2016 estima para este ano uma receita de quase três trilhões de reais, dinheiro que deve ser usado para pagar as despesas do governo. Dentre outros pontos, o texto aprovado pelo Congresso Nacional prevê uma queda de 1,9 no produto interno bruto, que é a soma de todas as riquezas produzidas no Brasil; inflação de 6,47% ao ano; taxa de juros de 13,99% e um câmbio de quatro reais e nove centavos. A nova lei estabelece uma meta de superávit primário de meio por cento do PIB, uma economia de aproximadamente 30 bilhões de reais deve ser usada para o pagamento dos juros da dívida. Um dos pontos mais polêmicos durante a votação no Congresso Nacional foi a volta da CPMF a partir de setembro. O governo estima uma arrecadação de cerca de 10 bilhões de reais com a contribuição, que ainda não foi aprovada por deputados e senadores. O relator da receita do Orçamento de 2016, senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, destacou o esforço dos parlamentares aprovar um orçamento realista. (Acyr) Um orçamento muito próximo daquilo que é possível para o ano de 2016, dentro das dificuldades que nós sabemos que teremos. Mas eu entendo que é um sinal muito positivo para o país começar o ano sabendo o que tem para gastar, o que tem para investir, e foi isso que nós fizemos. Nós entregamos ao país um orçamento muito enxuto, muito próximo daquilo que entendemos que vai acontecer no ano de 2016. (Cardim) Já o vice-líder do PSDB, senador Flexa Ribeiro, do Pará, criticou a redução da meta e a inclusão das receitas da CPMF. (Flexa) Começamos 2016 devendo R$ 120 bilhões. O ministro Levy sugeriu um superávit de 0,7 e o Executivo reduziu para 0,5, ou seja, tirou mais R$ 10 bilhões, colocando um superávit que não vai existir. (Cardim) A nova lei ainda prevê salário mínimo de 880 reais e repasses de 819 milhões para financiar os partidos políticos e de 500 milhões para combater o Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, o zika vírus e a febre chikungunya. Da Rádio Senado, George Cardim.

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