Aumento de impostos para bebidas quentes e eletrônicos já está em vigor
Transcrição
LOC: ESTÁ EM VIGOR DESDE O INÍCIO DO ANO, A LEI QUE AUMENTA OS IMPOSTOS DE BEBIDAS QUENTES, COMO VINHO E UÍSQUE, E DE PRODUTOS ELETRÔNICOS, COMO TABLETS E SMARTPHONES.
LOC: A MEDIDA PROVISÓRIA APROVADA PELO CONGRESSO FAZ PARTE DO AJUSTE FISCAL E O GOVERNO ESPERA ARRECADAR CERCA DE OITO BILHÕES DE REAIS A MAIS COM A MUDANÇA NA TRIBUTAÇÃO. MAIS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER GEORGE CARDIM.
Téc: Após as festas de fim de ano, os brasileiros começaram 2016 pagando mais impostos para comprar uma garrafa de vinho ou um smartphone. Já está valendo a lei que aumenta o IPI e estabelece alíquotas entre 10 e 30 por cento sobre as chamadas bebidas quentes, como vinhos, vodca, uísque, cachaça e outros destilados. Durante o debate no Congresso Nacional, os parlamentares mudaram o texto original da medida provisória encaminhada pelo governo para reduzir o percentual sobre o vinho nacional, licores regionais e aguardentes. O senador Lasier Martins, do PDT do Rio Grande do Sul, disse que a iniciativa buscou proteger a indústria nacional
(Lasier) Se não é o ideal, ficou bem melhor do que no começo, especialmente o produto vinho, 90 por cento produzidos no Rio Grande do Sul.
(Cardim) A nova lei ainda acaba com a isenção que beneficiava o setor de informática pela Lei do Bem e vigoraria até 2018. Com isso, os smartphones, tablets, roteadores e computadores que tinham alíquota zero passaram a pagar 10 por cento de imposto sobre as vendas de varejo. O senador Walter Pinheiro, do PT da Bahia, lembrou que a medida faz parte do ajuste fiscal para equilibrar as contas do governo, mas lamentou o aumento de impostos sobre os produtos eletrônicos
(Walter) Na minha opinião, são setores que estão de pé, que contribuem decisivamente para manter ainda de pé o processo de comércio, de produção e até, inclusive, incentivador da economia.
(Cardim) Com a mudança na tributação, o governo esperar aumentar a arrecadação em cerca de 8 bilhões de reais em 2016.