Ana Amélia considera grave a situação econômica atual do Rio Grande do Sul — Rádio Senado
Crise econômica

Ana Amélia considera grave a situação econômica atual do Rio Grande do Sul

30/12/2015, 15h57 - ATUALIZADO EM 30/12/2015, 15h57
Duração de áudio: 01:34
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: O RIO GRANDE DO SUL APROVOU UM PACOTE DE AJUSTE FISCAL CONTRA A CRISE FINANCEIRA QUE ASSOLA O ESTADO. ENTRE AS MEDIDAS ESTÃO A PROIBIÇÃO DE REAJUSTES AO FUNCIONALISMO E DE CRIAÇÃO DE NOVAS DESPESAS SEM QUE HAJA FONTE DE RECEITA PREVISTA. LOC: A SENADORA ANA AMÉLIA, DO PR GAÚCHO, CONSIDERA GRAVE A SITUAÇÃO DO ESTADO. ELA CULPOU O GOVERNO ANTERIOR POR GASTOS SEM RECEITA CORRESPONDENTE. REPÓRTER FLORIANO FILHO. (Repórter) Os gaúchos estão com uma das piores situações financeiras do país. 75% das receitas vão para a folha de pagamento de funcionários. A dívida total, de quase 60 bilhões de reais, corresponde a duas vezes a receita líquida anual do Rio Grande do Sul. A senadora Ana Amélia, do PR gaúcho, explica que o estado está longe de ser o único a enfrentar dificuldades financeiras no país. (Ana Amélia) Todos os estados brasileiros, todos os municípios e a União, que é a prima rica da federação, estão quebrados financeiramente. Significa dizer que o setor público brasileiro é perdulário. Gasta mais do que arrecada. (Repórter) Segundo Ana Amélia, o pacote anticrise aprovado no Rio Grande do Sul é um reflexo da Emenda Constitucional 84, que ela apresentou com outros senadores, proibindo novas despesas sem que haja receitas correspondentes. A senadora culpou o governador anterior pelo aumento de dívidas sem previsão orçamentária. E lembrou que é necessário estimular a atividade empresarial, e gastar mais em atividades-fins do que em atividades-meio para recuperar as finanças do estado. (Ana Amélia) Só com o crescimento econômico que você pode aumentar a receita. (Repórter) O pacote de projetos anticrise já foi sancionado pelo governo gaúcho. Mas, segundo a senadora Ana Amélia, a recuperação financeira do estado só acontecerá no longo prazo, desde que no futuro as medidas de responsabilidade fiscal continuem.

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