Renan descarta convocação do Congresso durante recesso para discutir impeachment — Rádio Senado
Recesso

Renan descarta convocação do Congresso durante recesso para discutir impeachment

17/12/2015, 23h48 - ATUALIZADO EM 17/12/2015, 23h48
Duração de áudio: 02:02

Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO DESCARTA CONVOCAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL PARA DISCUTIR O IMPEACHMENT CONTRA A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF. LOC: SENADORES AVALIAM QUE NÃO HÁ MOTIVO PARA A SUSPENSÃO DO RECESSO PARLAMENTAR QUE COMEÇA NA PRÓXIMA SEMANA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN: (Repórter): A decisão do Supremo Tribunal Federal de que a Câmara dos Deputados deverá eleger novamente por voto aberto a comissão especial de análise do impeachment fez com que os senadores revissem o posicionamento a respeito da convocação do Congresso Nacional. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, chegou a defender a suspensão do recesso parlamentar, previsto para começar no dia 22 e terminar no dia primeiro de fevereiro, para uma decisão célere a respeito do debate sobre a perda de mandato da presidente Dilma Rousseff. Mas após consultar informalmente alguns líderes partidários com base no julgamento do Supremo de uma espécie de “recomeço” do processo na Câmara, Renan descartou a convocação. (Renan Calheiros) Não haverá necessidade. Se houver necessidade em função de decisão do Supremo Tribunal Federal, já combinei com setores da oposição de marcarmos uma data e fazermos uma convocação conjunta, negociada, conversada. Se houver necessidade de preservação do interesse nacional, faremos isso. Mas apenas se houver necessidade. (Repórter): O líder da oposição, senador Álvaro Dias, do Paraná, é favorável à convocação do Congresso para meados de janeiro. Ele argumentou que a indecisão sobre o futuro da presidente Dilma Rousseff continuará impactando sobre a economia. (Alvaro Dias) Entendo que a celeridade é importante para superar o impasse que vem de longe. Essa indefinição faz mal para o País. Por isso, superar o impasse do impeachment é fundamental e é prioridade para o Congresso Nacional. REP: O processo de impeachment só deverá ser retomado em fevereiro. O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro, acatou o pedido de juristas contra Dilma por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal pelas chamadas pedaladas no Orçamento. Da Radio Senado, HC.

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