Joaquim Levy diz que é importante o Congresso aprovar o Pacote Fiscal

Transcrição
LOC: EM ENCONTRO COM O PRESIDENTE DO SENADO, O MINISTRO DA FAZENDA DIZ QUE MAIS IMPORTANTE DO QUE O PERCENTUAL DA META DE SUPERÁVIT É O CONGRESSO APROVAR O PACOTE FISCAL. LOC: RENAN CALHEIROS DEFENDE NÚMEROS REALISTAS AO COMENTAR REBAIXAMENTO DA NOTA DO BRASIL POR MAIS UMA AGÊNCIA INTERNACIONAL. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. TÉC (Repórter) Ao considerar sério e preocupante o rebaixamento do Brasil pela Agência de classificação de risco Fitch, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse para o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, que a votação do restante do ajuste fiscal poderá reverter o quadro. Segundo ele, o Congresso Nacional precisa dar as garantias de que o Brasil, por meio do aumento da receita e da redução de gastos, terá condições de honrar os seus compromissos. Ele desconversou sobre uma eventual saída do governo após a Comissão Mista de Orçamento ter aprovado a redução de 0,7 para 0,5% do superávit primário, que é a poupança destinada ao pagamento dos juros da dívida. Segundo Levy, mais importante do que o tamanho da meta em si é o País ter condições de cumpri-la. (Levy) A perda do grau de investimento é séria, por isso, temos que agir. A resposta a um episódio desse é tomarmos as medidas de defesa ao Brasil, votarmos o que temos que votar e termos as receitas que precisamos para darmos segurança para todo mundo. (Repórter): Renan Calheiros minimizou o debate sobre o superávit ao ironizar a presidente Dilma Rousseff, que declarou certa vez que não importava a meta porque ela seria dobrada. Mas ele considerou acertada a decisão da Comissão Mista de Orçamento por números realistas (Renan) Sempre defendi o realismo orçamentário. O Orçamento precisa ser realista. Para devolvermos a segurança jurídica, precisamos ter um marco institucional que garanta isso. Estou evitando que o governo continue editando medidas provisórias para mexer em contratos. REP: Renan Calheiros lembrou que o Senado aprovou e até melhorou as medidas propostas pelo governo para conter a crise. Mas reafirmou que a falta de recursos para bancar o estado exige reformas profundas. Da Radio Senado, HC.