Comissão debate formas como a Comunicação do Senado leva informações à população — Rádio Senado
Senado do Futuro

Comissão debate formas como a Comunicação do Senado leva informações à população

07/12/2015, 23h40 - ATUALIZADO EM 07/12/2015, 23h41
Duração de áudio: 02:42
A Comissão Senado do Futuro (CSF) promove audiência pública para discutir o relacionamento do Senado com o cidadão. O colegiado não tem a mesma característica de outras comissões permanentes do Senado, por atuar exclusivamente como órgão de estudos e consultas, sem caráter deliberativo. 

Mesa:
coordenadora de Relacionamento com o cidadão da Ouvidoria do Senado Federal, Regina Bezerra da Silva Fontes;
senador Wellington Fagundes (PR-MT);
diretora da Secretaria de Transparência do Senado Federal, Elga Mara Teixeira Lopes;
diretora da Secretaria de Comunicação Social do Senado Federal, Virginia Malheiros Galvez.

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: A IMAGEM DO LEGISLATIVO, AS FORMAS COM AS QUAIS OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DO SENADO LEVAM AS INFORMAÇÕES À POPULAÇÃO E AS MANEIRAS QUE OS CIDADÃOS PODEM LEVAR SUAS REIVINDICAÇÕES AO SENADO. LOC: ESSES FORAM ALGUNS DOS TEMAS DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO SENADO DO FUTURO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. (Repórter) A comissão Senado Do Futuro promoveu uma audiência pública para debater a participação da população tanto na procura de informações, como na elaboração de leis. Para mostrar a importância do tema, o senador Wellington Fagundes, do PR de Mato Grosso, presidente da comissão, leu uma mensagem enviada por uma cidadã, pedindo rapidez e praticidade nas atividades dos parlamentares: (Wellington Fagundes) Ela diz o seguinte: que o Senado deve dar mais efetividade à participação popular. As pessoas não querem só ficar discutindo os temas em audiências públicas. Elas querem ver os projetos aprovados, querem resultados. O senado deveria estabelecer uma providência obrigatória para cada audiência realizada. (Repórter) A diretora de Transparência do Senado, Elga Teixeira Lopes, destacou que, nas democracias, os parlamentos são comumente mal avaliados pelos cidadãos, mas o Senado Brasileiro vem ampliando as possibilidades de participação da população para tentar reverter esse quadro: (Elga Teixeira Lopes) E a gente sempre acha que o parlamento é mal avaliado, que a gente tem o pior parlamento do mundo. Mas isso não é verdade, o parlamento é mal-avaliado no mundo inteiro. É uma situação muito ingrata, pois a democracia representativa entrou em crise já há muito tempo. O senado tem um esforço já há mais de uma década pra abrir canais para que a população possa participar. (Repórter) E esse esforço foi ampliado em tempos de redes sociais. Quem destacou esse ponto é Virgínia Malheiros Galvez, diretora da Secretaria de Comunicação do Senado: (Virgínia Malheiros Galvez) O engajamento do cidadão, que é quando ele vai e curte o post, ou ele compartilha pros seus amigos, é quando ele realmente demonstra um engajamento maior. O engajamento da do senado ele chegou a ser maior que o mundo inteiro. Algumas vezes superando as páginas da Nasa e da Casa Branca. Claro que são coisas relacionadas às atividades do senado. (Repórter) O diretor da Secretaria de Comissões do Senado, Dirceu Machado Filho, responsável pelo portal e-cidadania, explicou que, em breve, a implantação da certificação digital para os cidadãos pode até permitir a assinatura de proposições pela internet: (Dirceu Machado Filho) Você conseguir com certificação digital um milhão de assinatura eletrônicas na Câmara, eu creio que seria até muito mais fácil para contar, porque justamente o desafio seria o fim deste imbróglio se a certificação digital fosse reconhecida. (Repórter): A coordenadora da Ouvidoria do Senado, Regina Silva Fontes, ainda destacou que no início, em 2011, a ouvidoria recebia 150 manifestações mensais e agora em 2015 chega a ter mais de 5 mil manifestações no mesmo período.

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