Renan deve decidir com líderes sobre a autoconvocação do Congresso — Rádio Senado
Congresso Nacional

Renan deve decidir com líderes sobre a autoconvocação do Congresso

04/12/2015, 17h50 - ATUALIZADO EM 04/12/2015, 17h58
Duração de áudio: 02:02
Jonas Pereira/Agência Senado

Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO DEVE DECIDIR COM OS LÍDERES PARTIDÁRIOS SOBRE A AUTOCONVOCAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL. LOC: DIVERSOS PARLAMENTARES DEFENDEM A SUSPENSÃO DO RECESSO PARA O ANDAMENTO DO PROCESSO DE IMPEACHMENT CONTRA A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. TÉC (Repórter): Ao se manifestar pela autoconvocação do Congresso Nacional para dar continuidade ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro, declarou que a decisão depende dos senadores. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, deverá tratar do assunto numa reunião com os líderes partidários. Mas a suspensão do recesso parlamentar, previsto para ter início no dia 23 e terminar no dia primeiro de fevereiro, não é consensual. Ao se declarar contrário à autoconvocação, o líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima, da Paraíba, argumentou que o processo de impeachment precisa do respaldo da população, que, segundo ele, dificilmente se mobilizará neste período de festas e férias. (Cássio) Talvez o recesso possa funcionar para vencer esse período de Natal, Ano e Carnaval e termos mais chances de mobilizarmos as ruas e chamarmos a atenção das pessoas para a participação delas nesse processo. Sem a participação popular, deixando a solução apenas para o mundo da política, é muito provável que com seus instrumentos de compra de votos e cooptação que o governo consiga os votos para que o impeachment não prospere. (Repórter): O líder do Democratas, senador Ronaldo Caiado, de Goiás, defende a autoconvocação para que o processo tenha continuidade. Segundo ele, o recesso parlamentar poderá ajudar a presidente Dilma mobilizar a sua base aliada. (Caiado) O melhor é que suspendêssemos o recesso e continuássemos com as duas Casas funcionando até a tramitação das 15 sessões necessárias para o prazo de defesa da presidente, depois a apresentação do relator e logo a seguir, a votação feita pelo Plenário da Câmara. (Repórter): O Senado, por sua vez, só se debruçará sobre o pedido de impeachment caso o Plenário da Câmara dos Deputados aprove a abertura do processo pela perda de mandato da presidente Dilma. Da Radio Senado, HC.

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