Comissão de Mineração debate o rompimento de barragens em Mariana-MG — Rádio Senado
Audiência pública

Comissão de Mineração debate o rompimento de barragens em Mariana-MG

24/11/2015, 17h41 - ATUALIZADO EM 24/11/2015, 17h46
Duração de áudio: 01:59
SUBCOMISSÃO DE MINERAÇÃO/CI: Audiência interativa debate rompimento de barragens da empresa de mineração Samarco, em Mariana/MG. Participam da reunião representantes da ANA, UnB, Samarco Mineração, CREA-MG, DNPM e da Secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais.
Ana Volpe/Agência Senado

Transcrição
LOC: AUDIÊNCIA PÚBLICA DA SUBCOMISSÃO DE MINERAÇÃO NESTA TERÇA-FEIRA DISCUTE O ROMPIMENTO DE BARRAGENS NO ESTADO DE MINAS GERAIS. LOC: REPRESENTANTE DA MINERADORA SAMARCO GARANTE PROCEDIMENTOS DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E CONTROLE DOS REJEITOS. REPÓRTER HEBERT MADEIRA. (Repórter) A tragédia ambiental ocorreu a partir do rompimento das barragens do Fundão e Santarém, em Mariana, Minas Gerais. Uma hora antes, no dia 5 de novembro, as estações sismológicas mais próximas registraram quatro eventos de magnitude 2.6 e 2.4, de acordo com Mônica Von Huelsen, chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília. No entanto, a especialista afirmou que tremores dessa escala são comuns no Brasil e inofensivos. Segundo ela, eles podem ter sido facilitadores, mas dificilmente a causa principal. A Política Nacional de Segurança de Barragens, sancionada em 2010, prevê o empreendedor como responsável. Os senadores da Subcomissão de Mineração visitaram o município de Mariana e ouviram envolvidos e a comunidade local. O presidente da subcomissão, senador Wilder Morais, do PP goiano, relatou que a partir do que foi visto, a Samarco está tomando providências com relação aos danos. ( Wilder Morais) Nós não fomos lá para procurar nenhum culpado. Essa comissão quer fazer com que o setor mineral evolua no Brasil, que tenha condição de produzir. Então, essa tragédia, neste momento é importante para que essa comissão possa fazer uma avaliação dos riscos. (Repórter) O gerente-geral de meio ambiente e licenciamento da Samarco Mineradora, Márcio Isaías Mendes, adiantou que o plano de recuperação ambiental está em elaboração pela empresa Golder Associates. Recuperar o Rio Doce, segundo ele, é compromisso da subsidiária da Vale-BHP, e já existem projetos para a recuperação a partir das nascentes. Márcio Mendes promete a conclusão da primeira etapa até 2025. (Márcio Isaías Mendes) As sanções são previstas em lei e serão aplicadas. Quanto à questão da recuperação, o valor será definido de acordo com cada tecnologia, cada aplicação que se dê. A Samarco sozinha não consegue resolver esse problema, ele é muito maior do que todos nós. Então, neste momento, precisamos unir esforços. (Repórter) O Departamento Nacional de Produção Mineral está fiscalizando as áreas afetadas e a Agência Nacional de Águas auxiliando com medidas.

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