Governistas atribuem à crise financeira e política o rebaixamento do Brasil por mais uma agência de risco — Rádio Senado
Crise econômica

Governistas atribuem à crise financeira e política o rebaixamento do Brasil por mais uma agência de risco

15/10/2015, 15h48 - ATUALIZADO EM 16/10/2015, 09h01
Duração de áudio: 02:02
Jane Araújo/Agência Senado

Transcrição
LOC: GOVERNISTAS ATRIBUEM À CRISE POLÍTICA O REBAIXAMENTO DO BRASIL POR MAIS UMA AGÊNCIA DE RISCO. LOC: PARA A OPOSIÇÃO, O PROBLEMA É A FALTA DE ALTERNATIVAS PARA A CRISE ECONÔMICA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. TÉC (Repórter): Ao rebaixar a nota do Brasil de BBB para BBB-, mas mantendo o grau de investimento, a agência de classificação de risco Fitch citou o alto endividamento do País, a não aprovação do pacote fiscal e a retração da economia. Ao admitir que o rebaixamento era esperado, o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral do PT de Mato Grosso do Sul, disse que a demora dos deputados na votação de medidas fiscais contribuiu para a falta de credibilidade no Brasil. (Delcídio) Temos que independentemente das disputas políticas votar as matérias de interesse do País. O que traz segurança para o mercado e para o sistema financeiro? O governo mandou várias medidas para a Câmara? Qual é a agenda de votação dessas matérias? (Repórter): O senador Aloysio Nunes Ferreira do PSDB de São Paulo argumentou que o governo errou ao apostar todas as fichas na volta da CPMF, que até hoje nem começou a ser discutida pela Câmara. (Aloysio) O ministro do Planejamento teve de dizer que a CPMF é o plano A, B, C e que se não tiver isso, não tem ajuste. É uma imprudência. (Repórter): O senador Jorge Viana do PT do Acre disse que prefere uma avaliação do Fundo Monetário Internacional ao questionar a credibilidade dessas agências de risco. (Jorge) Essas agências de risco que têm uma importância indevida. A crise econômica no Brasil é muito mais em decorrência de uma crise política do que de fundamentos econômicos. (Repórter): Mas para o senador Randolfe Rodrigues da Rede do Amapá, o problema é a política econômica. (Randolfe) Só prova que o que está ruim só pode piorar mais. O ministro da Fazenda assumiu prometendo que essa recuperação começaria em agosto. Já estamos chegando em novembro e dezembro, e a recuperação nem começou. (Repórter): No mês passado, a agência Standard and Poor´s retirou o grau de investimento do Brasil, o chamado selo de bom pagador. Da Radio Senado, HC.

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