Rose de Freitas afirma que pedido de rejeição das contas de 2014 será votado ainda neste ano
Transcrição
LOC: A PRESIDENTE DA COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO DIZ QUE O PEDIDO DE REJEIÇÃO DAS CONTAS DE 2014 DA PRESIDENTE DILMA SERÁ VOTADO AINDA NESTE ANO.
LOC: O RELATOR, QUE NÃO DEVERÁ SER DO PMDB, PT OU PSDB, SERÁ ANUNCIADO NOS PRÓXIMOS DIAS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) A presidente da Comissão Mista de Orçamento, senadora Rose de Freitas, do PMDB do Espírito Santo, disse que dependerá do relator o prazo para a votação do pedido de rejeição da contabilidade de 2014 da presidente Dilma Rousseff. O Tribunal de Contas da União apontou irregularidades como as chamadas pedaladas fiscais, que incluiu o pagamento de benefícios sociais pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica, o que é proibido em lei. Rose de Freitas disse que vai escolher rapidamente o relator, que não deverá ser do PMDB, PT ou PSDB para não contaminar politicamente o debate. Na avaliação dela, o julgamento do TCU foi técnico, embora admita que no Congresso Nacional, a análise poderá ser política.
(Rose de Freitas) Não vou dizer que o TCU usou de qualquer postura política para apreciar porque é um órgão técnico de respeito e ali reside um quadro extremamente competente. Portanto, acho que ofereceram a esta Casa, como órgão auxiliar, um parecer técnico.
(Repórter) O líder do governo na Comissão Mista de Orçamento, deputado Paulo Pimenta, do PT gaúcho, minimizou o julgamento do TCU ao afirmar que a presidente Dilma terá outra instância de defesa já que a palavra final é do Plenário do Congresso.
(Paulo Pimenta) Tenho certeza que aqui na CMO teremos a oportunidade de detalhar esse debate, aprofundar os nossos argumentos e demonstrar que as questões apontadas pelo Tribunal de Contas não justificam a rejeição das contas da maneira que foram votadas pelo TCU.
(Repórter) A Comissão Mista de Orçamento terá até 77 dias para discutir e votar as contas de 2014 da presidente Dilma. O relatório pela manutenção ou rejeição do parecer do TCU será encaminhado ao Plenário do Congresso Nacional em até cinco dias. A partir daí, deputados e senadores terão três dias para a palavra final.