Comissão debate atividade mineradora no país
Transcrição
LOC: A BUROCRACIA PARA APROVAR PROJETOS DE PESQUISA E DE EXPLORAÇÃO DE MINÉRIOS É UM ENTRAVE AO DESENVOLVIMENTO DO SETOR NO PAÍS.
LOC: A AVALIAÇÃO FOI FEITA POR ESPECIALISTAS DURANTE AUDIÊNCIA PÚBLICA QUE DISCUTIU A ATIVIDADE MINERADORA. INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER IARA FARIAS BORGES:
(Repórter) Esta foi a segunda audiência pública promovida pela Subcomissão Permanente de Acompanhamento do Setor de Mineração. No debate, os convidados discutiram as atividades que envolvem minerais, como ferro, ouro e alumínio. O presidente do colegiado, senador Wilder Morais, do PP de Goiás, observou que o Brasil possui a maior reserva de minérios do mundo. No entanto, na avaliação dele, a burocracia impede a exploração de riquezas, como ocorreu em seu estado.
(Wilder Morais) “Nós perdemos investimentos grandiosos de grupos que tinham como investimento, há dois ou três anos, de alguns bilhões. E que, ao momento, a burocracia foi tão grande, a falta de clareza com o investimento internacional fez com que essas empresas não investissem no meu estado, como em outros estados, com certeza”.
(Repórter) O presidente da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa Mineral, Elmer Prata Salomão, ressaltou que o processo desde a pesquisa até a exploração do minério passa por várias fases e os custos e riscos são assumidos pelo investidor.
(Elmer Prata Salomão) “O Brasil disputa recursos de pesquisa mineral com mais de 120 países do mundo. E esses capitais migram para onde o ambiente é amigável. Se nós estamos agregando custos, outros países estão oferecendo melhores condições. E eu acredito que isso vai, definitivamente, sufocar a atividade de pesquisa mineral no Brasil”.
(Repórter) A subcomissão funciona no âmbito da Comissão de Infraestrutura e tem o objetivo de elaborar um novo marco regulatório para o setor. Para formular a proposta, serão promovidas mais cinco audiências públicas. A próxima será no dia 19 de outubro e vai discutir os minerais utilizados na agricultura. Os cidadãos podem participar com comentários ou perguntas por meio do Portal e-Cidadania ou do Alô Senado, telefone 0800 61 22 11.