Senado aprova indicação de Aníbal Diniz para o conselho diretor da Anatel — Rádio Senado
Plenário

Senado aprova indicação de Aníbal Diniz para o conselho diretor da Anatel

16/09/2015, 20h55 - ATUALIZADO EM 16/09/2015, 21h06
Duração de áudio: 01:57
Geraldo Magela / Agência Senado

Transcrição
LOC: A INDICAÇÃO DO EX-SENADOR ANIBAL DINIZ PARA O CONSELHO DIRETOR DA AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, A ANATEL, FOI APROVADA PELO PLENÁRIO. LOC: DURANTE SABATINA NA COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA, DINIZ DEFENDEU APLICATIVOS COMO WHATSAPP E NETFLIX. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TÉC: Aníbal Diniz foi senador entre 2010 e 2015 pelo PT do Acre. Ele assumiu a vaga de Tião Viana, eleito governador do Estado. Em sabatina na Comissão de Infraestrutura, Aníbal Diniz foi questionado pelo senador Jorge Viana, do PT do Acre, irmão do governador, sobre a opinião dele a respeito de serviços como o Whatsapp e Netflix. Em debate na Câmara dos Deputados no mês passado, o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, e o presidente da Anatel, João Rezende, manifestaram posicionamentos diferentes sobre a questão, como destacou Jorge Viana. (JORGE VIANA): Há uma divergência, é bom um posicionamento do senador Aníbal, no caso indicado para conselheiro da Anatel, porque há uma divergência, a palavra do ministro Berzoini no sentido de que pode estar havendo "uma ação à margem da lei" por parte do Whatsapp, Facebook, no uso de canais de comunicação das operadoras. E o diretor da Anatel diz o contrário, que é absolutamente legal o usuário ter acesso a uma ferramenta. (REP): Aníbal Diniz respondeu que parte do princípio de que o usuário contratou um serviço de dados e que ele pode utilizar seu plano da forma que quiser. (ANÍBAL): Uma vez tendo uma internet com plano de 10 mega em casa, pagando caro por isso, eles têm o direito de verem o que querem, na hora que querem. E isso é muito importante. A mesma coisa com o Whatsapp. Um aplicativo com essa magnitude, que facilita a vida das pessoas não pode ser encarado como um mecanismo pirata. (REP): Aníbal Diniz fez ainda um apelo para que governo, Anatel e sociedade cheguem a uma sincronia. Ele disse que a população se comunica com a Anatel com ferramentas do século 21, o governo recebe essa informação com uma estrutura do século 20 e responde à população com ferramentas do século 19. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço. MENSAGEM (SF) Nº 68, de 2015

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