CAE vai debater na próxima semana a crise econômica e o ajuste fiscal — Rádio Senado
Agenda das Comissões

CAE vai debater na próxima semana a crise econômica e o ajuste fiscal

11/09/2015, 17h18 - ATUALIZADO EM 11/09/2015, 17h18
Duração de áudio: 02:30
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS VAI PROMOVER DOIS DEBATES (NESTA / NA PRÓXIMA) SEMANA SOBRE A CRISE ECONÔMICA E O AJUSTE FISCAL. LOC: E A DE EDUCAÇÃO PODE VOTAR UM PROJETO QUE INSTITUI O ENSINO INTEGRAL NA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. CONFIRA A AGENDA DAS COMISSÕES COM O REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO. TÉC: A Comissão de Assuntos Econômicos vai receber na terça-feira o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e o diretor de Política Monetária da instituição, Aldo Mendes; e na quinta-feira o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Mangabeira Unger. Os temas dos debates vão ser a crise econômica e as expectativas para o Brasil depois do ajuste fiscal. A vinda do presidente do Banco Central ao Senado para explicar a condução da política monetária é praxe, mas dessa vez o senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, apresentou requerimentos para ampliar o debate, incluindo temas como a regulação do mercado de câmbio e recentes denúncias de formação de cartel para manipulação do preço do dólar; além das mudanças na política econômica do governo federal no início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Ferraço criticou o envio pelo governo do Orçamento Geral da União ao Congresso com um déficit de 30 bilhões de reais, o que é apontado como um dos principais motivos para o Brasil ter perdido o chamado grau de investimento da agência de classificação de risco Standard & Poor’s na última quarta-feira. (Ricardo Ferraço) O coroamento dessa desorganização, dessa farra, dessa orgia fiscal está exposto a partir dessa peça orçamentária, que sinaliza o governo para a sociedade brasileira, para os agentes financeiros, que aqueles compromissos que ele contratou, não tem dinheiro para pagar. Como se estivesse torcendo para que o nosso País pudesse perder o grau de investimento, o selo de bom pagador, nos levando a uma situação de caos e de colapso. (Repórter) Na terça-feira, a Comissão de Educação sabatina uma indicada para a diretoria da Agência Nacional do Cinema, Débora Ivanov, e depois vota propostas como a que institui o ensino integral na educação fundamental. As escolas passarão a ter 1.400 horas-aula por ano – 600 a mais do que têm hoje – o que representa um aumento de cerca de três horas por dia de aula. As horas adicionais serão implementadas gradativamente, começando para os alunos do primeiro ano em 2016, atingindo todos até ao nono ano em 2025. A proposta prevê ainda ensino integral para pelo menos um quarto do ensino médio e um quarto do infantil. E na quarta-feira, a Comissão de Assuntos Sociais tem na pauta uma proposta que permite que gastos com nutricionistas, academias esportivas e personal trainers sejam deduzidos do Imposto de Renda. O limite de dedução no caso de academias e profissionais de educação física será o mesmo aplicado a despesas com educação, que em 2015 foi de três mil, quinhentos e 61 reais e cinquenta centavos.

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