CPI do Assassinato de Jovens vai ao RN debater violência contra a juventude

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LOC: A CPI DO ASSASSINATO DE JOVENS VAI AO RIO GRANDE DO NORTE PARA DEBATER A VIOLÊNCIA CONTRA A JUVENTUDE NO ESTADO. LOC: NATAL É A SEXTA CAPITAL COM O MAIOR ÍNDICE DE ASSASSINATO DE JOVENS NO PAÍS. REPÓRTER HEBERT MADEIRA. (Repórter) A audiência vai debater as políticas públicas de combate à violência contra jovens no estado do Rio Grande do Norte. O Sistema de Informações de Mortalidade informou que 50% dos homicídios registrados no ano de 2010 foram contra vítimas entre 15 e 29 anos. A taxa triplicou em estados como Maranhão, Bahia e Rio Grande do Norte. Segundo dados de 2015 do Índice de Homicídios na Adolescência da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o estado do Rio Grande do Norte é o sexto no Brasil em número de assassinatos de jovens. A cidade de Natal aparece também em sexto entre as capitais com um índice de 5,35 assassinatos para cada grupo de mil adolescentes. A senadora Fátima Bezerra, do PT do Rio Grande do Norte, comenta que espera um debate propositivo e com dados concretos sobre a realidade do estado. (Fátima bezerra) Nós queremos traçar esse panorama, atualizar esse diagnóstico. Ouvir do Rio Grande do Norte quais as ações em curso de enfrentamento do assassinato de jovens para, a partir daí, dar a nossa contribuição, seja do ponto de vista da legislação, seja do ponto de vista das políticas públicas de enfrentamento à questão. (Repórter) Ela avalia que esse é um problema nacional. A região nordeste praticamente duplicou a taxa de homicídios na última década, e o quadro do estado também se agravou. O encontro para discutir o assunto está marcado para a uma hora da tarde desta sexta-feira, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte. Os senadores Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, que é relator da CPI, e José Medeiros, do PPS de Mato Grosso, também estarão presentes. A audiência vai contar ainda com a presença de representantes de entidades públicas ligadas à juventude e aos direitos humanos. Comentários, sugestões e perguntas podem ser enviados pelo site www.senado.leg.br/ecidadania.