Mães de Maio e Anistia Internacional vêm ao Senado falar sobre combate à violência contra jovens — Rádio Senado
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Mães de Maio e Anistia Internacional vêm ao Senado falar sobre combate à violência contra jovens

19/08/2015, 18h06 - ATUALIZADO EM 19/08/2015, 18h06
Duração de áudio: 01:50
Foto: Pedro França / Agência Senado

Transcrição
LOC: REPRESENTANTES DO GRUPO MÃES DE MAIO E DA ANISTIA INTERNACIONAL VÊM AO SENADO FALAR SOBRE PROGRAMAS DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA JOVENS. LOC: A AUDIÊNCIA PÚBLICA SERÁ PROMOVIDA PELA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DO ASSASSINATO DE JOVENS E ESTÁ MARCADA PARA A PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA, DIA 24. REPÓRTER IARA FARIAS BORGES: TÉC: O representante da Anistia Internacional virá acompanhado de uma das mães que foi citada no relatório da instituição intitulado “Você matou meu filho – homicídios cometidos pela Polícia Militar na cidade do Rio de Janeiro”. Também participarão da Audiência duas representantes do Movimento Mães de Maio, que reúne mulheres que perderam filhos de forma violenta. Muitas delas tiveram seus filhos mortos em ação da polícia do Rio de Janeiro em maio de 2006, que deixou mais de 600 pessoas mortas. A presidente da Comissão de Inquérito que investiga assassinatos de Jovens, senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, ressaltou que a CPI estuda formas pelas quais o Estado combata práticas violentas contra os jovens. A senadora observou que, de acordo com os depoimentos ouvidos na CPI, ainda existe uma visão de que jovem infrator deve morrer. (LÍDICE) Uma parte da Justiça brasileira já encontra, digamos assim, guarida numa postura de que se foi infrator da lei pode, e alguns até acham que deve, ser morto. Isso é o calcanhar de Aquiles desse processo da CPI. Mesmo no caso de se estar tratando de pessoas que comentem algum tipo de infração não quer dizer que eles devem ser assassinados. (REPÓRTER) A iniciativa para a realização da audiência é do senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro. Também serão convidados para o debate representantes do Instituto Igarapé, uma entidade que atua nas áreas de segurança e política sobre drogas e instituiu um observatório de homicídios. A CPI também aprovou requerimentos para realização de audiências públicas em Manaus, Recife e Natal. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.

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