CPI da CBF será instalada nos próximos dias
LOC: COM A INDICAÇÃO DOS NOMES PELOS LÍDERES PARTIDÁRIOS, A CPI DA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL SERÁ INSTALADA NOS PRÓXIMOS DIAS.
LOC: MAS AS INVESTIGAÇÕES DEVERÃO SER INICIADAS SOMENTE APÓS O RECESSO PARLAMENTAR. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito da Confederação Brasileira de Futebol foi apresentado em maio pelo senador Romário do PSB do Rio de Janeiro após a prisão de dirigentes da Federação Internacional de Futebol na Suíça. Entre eles, está o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, acusado de envolvimento num esquema de corrupção relacionado à escolha das sedes das Copas de 2018 e de 2022, que serão no Catar e na Rússia. Apesar da demora de pouco mais de um mês entre a entrega do requerimento com 52 assinaturas e a instalação da CPI, Romário se disse otimista com as investigações a serem feitas pelo colegiado a partir de agosto.
(Romário) Demorou mas acabou acontecendo. Agora, temos que marcar a primeira reunião. Mas acredito que os trabalhos definitivamente começarão com força total depois deste recesso. Vamos ter nas mãos a possibilidade de mudarmos a cara do futebol brasileiro.
(Repórter) Outro integrante da CPI, o senador Zezé Perrella, do PDT de Minas Gerais, assegurou que a comissão não se renderá à pressão da CBF para não investigar as denúncias de irregularidades que podem incluir as obras para a realização da Copa de 2014.
(Zezé Perrella) Todos os senadores estão dispostos mesmo a investigar. Sabemos a gravidade das denúncias que a CBF está como suspeita e com dirigentes presos. Vamos fazer um trabalho isento e claro. E está na hora de tentarmos moralizar o futebol brasileiro. Acredito que isso aconteça.
(Repórter) A CPI da CBF terá onze titulares e sete suplentes que farão as investigações pelo prazo de seis meses. Romário deverá ser indicado para a presidência da Comissão. Já a relatoria poderá ficar com o senador Eunício Oliveira, do Ceará, ou com o senador Romero Jucá, de Roraima, ambos do PMDB.
LOC: MAS AS INVESTIGAÇÕES DEVERÃO SER INICIADAS SOMENTE APÓS O RECESSO PARLAMENTAR. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito da Confederação Brasileira de Futebol foi apresentado em maio pelo senador Romário do PSB do Rio de Janeiro após a prisão de dirigentes da Federação Internacional de Futebol na Suíça. Entre eles, está o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, acusado de envolvimento num esquema de corrupção relacionado à escolha das sedes das Copas de 2018 e de 2022, que serão no Catar e na Rússia. Apesar da demora de pouco mais de um mês entre a entrega do requerimento com 52 assinaturas e a instalação da CPI, Romário se disse otimista com as investigações a serem feitas pelo colegiado a partir de agosto.
(Romário) Demorou mas acabou acontecendo. Agora, temos que marcar a primeira reunião. Mas acredito que os trabalhos definitivamente começarão com força total depois deste recesso. Vamos ter nas mãos a possibilidade de mudarmos a cara do futebol brasileiro.
(Repórter) Outro integrante da CPI, o senador Zezé Perrella, do PDT de Minas Gerais, assegurou que a comissão não se renderá à pressão da CBF para não investigar as denúncias de irregularidades que podem incluir as obras para a realização da Copa de 2014.
(Zezé Perrella) Todos os senadores estão dispostos mesmo a investigar. Sabemos a gravidade das denúncias que a CBF está como suspeita e com dirigentes presos. Vamos fazer um trabalho isento e claro. E está na hora de tentarmos moralizar o futebol brasileiro. Acredito que isso aconteça.
(Repórter) A CPI da CBF terá onze titulares e sete suplentes que farão as investigações pelo prazo de seis meses. Romário deverá ser indicado para a presidência da Comissão. Já a relatoria poderá ficar com o senador Eunício Oliveira, do Ceará, ou com o senador Romero Jucá, de Roraima, ambos do PMDB.
