Comissão debate relações do Brasil com Cuba e membros do Mercosul
LOC: A CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS DO BNDES A PROJETOS FORA DO BRASIL E AS RELAÇÕES COM PAÍSES DA AMÉRICA LATINA DOMINARAM OS DEBATES DA COMISSÃO DO PARLASUL COM O EMBAIXADOR SAMUEL PINHEIRO GUIMARÃES NESTA QUARTA-FEIRA.
LOC. O EMBAIXADOR HAVIA SIDO CONVIDADO PARA FALAR SOBRE O MERCOSUL E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
(Repórter) A Comissão Mista do Parlasul ouviu o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães sobre as relações econômicas do Brasil com Cuba, Paraguai, Venezuela e Argentina. A concessão de empréstimos do BNDES com juros mais baixos para empreiteiras brasileiras no exterior foi criticada pelo senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná:
(Roberto Requião) Eu acho um empréstimo comercial para uma empresa brasileira investir no exterior perfeitamente admissível. O que não é admissível é um juro baixíssimo, estabelecido pra criar desenvolvimento no Brasil, seja dado a uma empresa brasileira pra investir fora do Brasil.
(Repórter) O embaixador Samuel Pinheiro Guimarães explicou que o governo brasileiro deve apoiar as empresas nacionais, pois elas tendem a manter seu lucro no Brasil:
(Samuel Pinheiro Guimarães) As empresas nacionais, por serem de capital nacional, o seu lucro tende a ser reinvestido no país. As empresas multinacionais, por serem de capital multinacional, por terem seus acionistas fora do país, têm de remeter uma parte de seu lucro para seus acionistas, fora do país.
(Repórter) O deputado Arlindo Chinaglia, do PT de São Paulo, lembrou que os empréstimos do BNDES devem ser utilizados para projetos estratégicos, como foi o caso da EMBRAER:
(Arlindo Chinaglia) Não existiria uma EMBRAER de sucesso privatizada, pois ela começou com dinheiro estatal, um projeto das forças armadas de extremo sucesso.
(Repórter) O deputado Wherles Rocha, do PSDB de Roraima e o senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro ainda debateram a concessão de empréstimos do BNDES para a construção do porto de Mariel em Cuba e o metrô de Caracas, na Venezuela.
LOC. O EMBAIXADOR HAVIA SIDO CONVIDADO PARA FALAR SOBRE O MERCOSUL E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
(Repórter) A Comissão Mista do Parlasul ouviu o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães sobre as relações econômicas do Brasil com Cuba, Paraguai, Venezuela e Argentina. A concessão de empréstimos do BNDES com juros mais baixos para empreiteiras brasileiras no exterior foi criticada pelo senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná:
(Roberto Requião) Eu acho um empréstimo comercial para uma empresa brasileira investir no exterior perfeitamente admissível. O que não é admissível é um juro baixíssimo, estabelecido pra criar desenvolvimento no Brasil, seja dado a uma empresa brasileira pra investir fora do Brasil.
(Repórter) O embaixador Samuel Pinheiro Guimarães explicou que o governo brasileiro deve apoiar as empresas nacionais, pois elas tendem a manter seu lucro no Brasil:
(Samuel Pinheiro Guimarães) As empresas nacionais, por serem de capital nacional, o seu lucro tende a ser reinvestido no país. As empresas multinacionais, por serem de capital multinacional, por terem seus acionistas fora do país, têm de remeter uma parte de seu lucro para seus acionistas, fora do país.
(Repórter) O deputado Arlindo Chinaglia, do PT de São Paulo, lembrou que os empréstimos do BNDES devem ser utilizados para projetos estratégicos, como foi o caso da EMBRAER:
(Arlindo Chinaglia) Não existiria uma EMBRAER de sucesso privatizada, pois ela começou com dinheiro estatal, um projeto das forças armadas de extremo sucesso.
(Repórter) O deputado Wherles Rocha, do PSDB de Roraima e o senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro ainda debateram a concessão de empréstimos do BNDES para a construção do porto de Mariel em Cuba e o metrô de Caracas, na Venezuela.
