Senado pode concluir votação do projeto que isenta bolsistas de IOF
LOC: O SENADO PODE CONCLUIR EM BREVE A VOTAÇÃO DO PROJETO QUE ISENTA ESTUDANTES BRASILEIROS COM BOLSAS DE ESTUDO NO EXTERIOR DE PAGAREM I-O-F.
LOC: A PROPOSTA VAI SER ANALISADA PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, COMO INFORMA O REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: Os estudantes brasileiros que vivem no exterior e recebem bolsas de estudo serão isentos do IOF, o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros, sobre todos os saques de dinheiro ou compras com cartão de crédito ou débito. É isso o que prevê o projeto do senador Ciro Nogueira, do PP do Piauí. A justificativa é que os sucessivos aumentos do IOF sobre operações cambiais – que tiveram como objetivo conter os gastos de turistas brasileiros no exterior e assim, incentivar a compra de produtos nacionais, mais que de fato aumentar a arrecadação – acabaram prejudicando os bolsistas. A relatora, senador Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, concordou com a avaliação, lembrando que no caso das compras com cartão de débito e saques em moeda estrangeira, o imposto aumentou 6 pontos percentuais.
(Ana Amélia) Mesmo quando era o IOF baixinho – era 0,38, passou para 6 – mesmo assim já era uma dificuldade, porque com a alteração das economias, o aumento de preços, as inflações dos países, isso também onera o custo de vida para o estudante que está lá fora, mesmo tendo a bolsa de estudos. Me parece contraditório, o governo dá com uma mão, que é a bolsa, e tira com a outra, que é o imposto caro. Então, é uma situação um pouco contraditória, mas esse projeto corrige essa injustiça com os estudantes.
(Repórter) Ciro Nogueira ressaltou que, ao participar de programas de bolsas no exterior, como o Ciência sem Fronteiras, o estudante mantém contato com sistemas educacionais de alto nível em tecnologia e inovação, o que repercute na sua capacitação para entrar no mercado de trabalho. Ana Amélia defendeu ainda que os estágios no exterior são fundamentais não apenas para o desenvolvimento dos alunos, mas para o País, já que os estudantes trazem novos conhecimentos e tecnologias quando retornam para o Brasil. Para ela, a isenção do IOF vai facilitar a adesão de novos estudantes aos programas de bolsa de estudo fora do País.
LOC: A PROPOSTA VAI SER ANALISADA PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, COMO INFORMA O REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: Os estudantes brasileiros que vivem no exterior e recebem bolsas de estudo serão isentos do IOF, o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros, sobre todos os saques de dinheiro ou compras com cartão de crédito ou débito. É isso o que prevê o projeto do senador Ciro Nogueira, do PP do Piauí. A justificativa é que os sucessivos aumentos do IOF sobre operações cambiais – que tiveram como objetivo conter os gastos de turistas brasileiros no exterior e assim, incentivar a compra de produtos nacionais, mais que de fato aumentar a arrecadação – acabaram prejudicando os bolsistas. A relatora, senador Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, concordou com a avaliação, lembrando que no caso das compras com cartão de débito e saques em moeda estrangeira, o imposto aumentou 6 pontos percentuais.
(Ana Amélia) Mesmo quando era o IOF baixinho – era 0,38, passou para 6 – mesmo assim já era uma dificuldade, porque com a alteração das economias, o aumento de preços, as inflações dos países, isso também onera o custo de vida para o estudante que está lá fora, mesmo tendo a bolsa de estudos. Me parece contraditório, o governo dá com uma mão, que é a bolsa, e tira com a outra, que é o imposto caro. Então, é uma situação um pouco contraditória, mas esse projeto corrige essa injustiça com os estudantes.
(Repórter) Ciro Nogueira ressaltou que, ao participar de programas de bolsas no exterior, como o Ciência sem Fronteiras, o estudante mantém contato com sistemas educacionais de alto nível em tecnologia e inovação, o que repercute na sua capacitação para entrar no mercado de trabalho. Ana Amélia defendeu ainda que os estágios no exterior são fundamentais não apenas para o desenvolvimento dos alunos, mas para o País, já que os estudantes trazem novos conhecimentos e tecnologias quando retornam para o Brasil. Para ela, a isenção do IOF vai facilitar a adesão de novos estudantes aos programas de bolsa de estudo fora do País.
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