Homossexuais ainda fazem parte do grupo de pessoas que mais são infectadas pela AIDS
LOC: HOMOSSEXUAIS AINDA FAZEM PARTE DO GRUPO DE PESSOAS QUE MAIS SÃO INFECTADAS PELO VÍRUS DA AIDS. EM ALGUMAS REGIÕES, O RISCO DE TRANSMISSÃO CHEGA A SER 6 VEZES MAIOR DO QUE NA DÉCADA DE 1970.
LOC: E A FALTA DE POLÍTICAS DE DIREITOS HUMANOS ESTÁ LIGADA À PROLIFERAÇÃO DE DOENÇAS. AS CONSTATAÇÕES FORAM APRESENTADAS NESTA SEGUNDA-FEIRA, DURANTE AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS. REPÓRTER PAULA GROBA.
TÉC: As políticas de prevenção contra a Aids em alguns grupos específicos, ainda são insuficientes para o combate da doença no Brasil, segundo especialistas ouvidos pela Comissão de Direitos Humanos. De acordo com os debatedores, a falta de políticas ligadas aos direitos humanos influencia diretamente no aumento do número de casos no país. Na opinião da professora da USP Vera Paiva, o crescimento da doença ocorre principalmente onde há violação de direitos.
(VERA PAIVA) Onde há violação de direitos, há mais Aids, mais morte materna, mais morte infantil, mais sofrimento mental, resultante de humilhação que resulta em suicídio, abuso etc. É uma evidência científica publicada.
(Rep) O representante do Ministério da Saúde, Ivo Brito, afirmou que a taxa de casos por ano é de 39.6 infectados, o que representa 21 casos de HIV/Aids a cada 100 mil habitantes. Ele destacou que a epidemia se concentra entre os usuários de drogas, gays, travestis e transexuais, além de prostitutas. Para Ivo Brito, ainda são necessários investimentos mais robustos e reformulação do modelo assistêncial.
(IVO) Fazendo com que tenhamos um modelo assistencial que possa responder a uma infecção crônica. Essa é a característica e o desafio que está colocado no presente para a resposta à epidemia da Aids.
(Rep) Para Carlos Alberto Duarte, do Conselho Nacional de Saúde, houve avanços, mas é preciso entender por que tantas pessoas, cerca de 12 mil por ano, ainda morrem de Aids no país. Na opinião do presidente da comissão, senador Paulo Paim, do PT gaúcho, a responsabilidade de políticas públicas, tanto sociais quanto de saúde, deve ser também de estados e municípios.
(PAIM) Responsabilidade dos municípios e dos estados, não só da União. E também a questão da educação que é na sala de aula que tem que começar a devida explicação e a prevenção.
(REP) A audiência pública teve a participação de telespectadores e ouvintes que fizeram perguntas por meio do portal e-Cidadania.
LOC: E A FALTA DE POLÍTICAS DE DIREITOS HUMANOS ESTÁ LIGADA À PROLIFERAÇÃO DE DOENÇAS. AS CONSTATAÇÕES FORAM APRESENTADAS NESTA SEGUNDA-FEIRA, DURANTE AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS. REPÓRTER PAULA GROBA.
TÉC: As políticas de prevenção contra a Aids em alguns grupos específicos, ainda são insuficientes para o combate da doença no Brasil, segundo especialistas ouvidos pela Comissão de Direitos Humanos. De acordo com os debatedores, a falta de políticas ligadas aos direitos humanos influencia diretamente no aumento do número de casos no país. Na opinião da professora da USP Vera Paiva, o crescimento da doença ocorre principalmente onde há violação de direitos.
(VERA PAIVA) Onde há violação de direitos, há mais Aids, mais morte materna, mais morte infantil, mais sofrimento mental, resultante de humilhação que resulta em suicídio, abuso etc. É uma evidência científica publicada.
(Rep) O representante do Ministério da Saúde, Ivo Brito, afirmou que a taxa de casos por ano é de 39.6 infectados, o que representa 21 casos de HIV/Aids a cada 100 mil habitantes. Ele destacou que a epidemia se concentra entre os usuários de drogas, gays, travestis e transexuais, além de prostitutas. Para Ivo Brito, ainda são necessários investimentos mais robustos e reformulação do modelo assistêncial.
(IVO) Fazendo com que tenhamos um modelo assistencial que possa responder a uma infecção crônica. Essa é a característica e o desafio que está colocado no presente para a resposta à epidemia da Aids.
(Rep) Para Carlos Alberto Duarte, do Conselho Nacional de Saúde, houve avanços, mas é preciso entender por que tantas pessoas, cerca de 12 mil por ano, ainda morrem de Aids no país. Na opinião do presidente da comissão, senador Paulo Paim, do PT gaúcho, a responsabilidade de políticas públicas, tanto sociais quanto de saúde, deve ser também de estados e municípios.
(PAIM) Responsabilidade dos municípios e dos estados, não só da União. E também a questão da educação que é na sala de aula que tem que começar a devida explicação e a prevenção.
(REP) A audiência pública teve a participação de telespectadores e ouvintes que fizeram perguntas por meio do portal e-Cidadania.
