Segundo IBGE, economia encolheu 0,2% no 1º trimestre de 2015 — Rádio Senado

Segundo IBGE, economia encolheu 0,2% no 1º trimestre de 2015

LOC: A BASE ALIADA MINIMIZA O BAIXA DESEMPENHO DA ECONOMIA NO INÍCIO DO ANO REGISTRADO PELO IBGE. 

LOC: E A OPOSIÇÃO AFIRMA QUE O RESULTADO DO PIB JUSTIFICA A DECISÃO DO GOVERNO DE MUDAR AS REGRAS DO SEGURO-DESEMPREGO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.  

(Repórter) Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, O IBGE, a economia sofreu uma retração de 0,2% no primeiro trimestre deste ano. O resultado só não foi pior graças ao bom desempenho da agricultura, que registrou um crescimento de 4,7% puxado pela soja. De acordo com os especialistas, a crise hídrica, que afetou a produção de energia, contribuiu para a queda do Produto Interno Bruto no período de janeiro a março deste ano. O líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, disse que o governo esperava um desempenho melhor. Mas ressaltou que o próprio mercado financeiro previa uma retração de 0,5% no primeiro trimestre. 

(Humberto Costa) A economia brasileira dá uma demonstração de que não está no fundo do poço e que tem recuperação. E todos nós acreditamos que com as medidas que virão agora, após a aprovação do ajuste Congresso Nacional, as medidas de retomada do crescimento e de concessões de obras públicas, acredito que nós vamos para outra agenda, que é a agenda da retomada do crescimento. 

(Repórter) O presidente do Democratas, senador José Agripino, do Rio Grande do Norte, lamentou a queda do PIB. Ele acusou o governo de alterar as regras para a concessão do seguro-desemprego por já prever esse resultado de desaceleração da economia. 

(José Agripino) Houve queda e coice. A queda foi a do PIB, com o desemprego e com a retração da economia. E o coice foi em o governo sabendo da retração, tomar uma providência que foi romper a rede de proteção social que existia para os brasileiros desassistidos através da garantia de um seguro desemprego favorável. 

(Repórter) A medida provisória aprovada pelo Congresso Nacional aumenta de 6 para 12 meses num período de 18 meses o prazo para que o trabalhador requeira o seguro-desemprego.
29/05/2015, 01h31 - ATUALIZADO EM 29/05/2015, 01h31
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