Registros de crianças desaparecidas pode ser unificado nacionalmente — Rádio Senado

Registros de crianças desaparecidas pode ser unificado nacionalmente

LOC: A PROPOSTA DE UNIFICAR NACIONALMENTE OS REGISTROS DE OCORRÊNCIAS DE CRIANÇAS DESAPARECIDAS PODERÁ SE TORNAR UM PROJETO DE LEI. 

LOC: O SENADOR PAULO PAIM, DO PT DO RIO GRANDE DO SUL ACEITOU A SUGESTÃO DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA E PRETENDE APRESENTAR ESSA PROPOSTA NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. 

(Repórter) Durante a audiência pública que marcou o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas, o médico Ricardo Paiva, representante do Conselho Federal de Medicina, apresentou a proposta de criação de um grande banco de dados nacional, que receba todas as notificações de desaparecimento de crianças. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, concordou com a sugestão e se comprometeu em transformá-la em projeto de lei. Paim lembrou que o número de crianças desaparecidas anualmente é inaceitável: 

(Paulo Paim) Cabe lembrar, que atualmente, uns falam que é 30 mil, uns falam que é 40 mil e outros falam que é 50 mil crianças e adolescentes que desaparecem todo ano. E cerca de 250 mil casos ainda não foram solucionados. 

(Repórter) A data de 25 de maio passou a ser marcada como o dia das crianças desaparecidas nos Estados Unidos e depois estendida para o resto do mundo. Segundo informações da ONU, o contrabando de armas, o tráfico de drogas e de pessoas são os três maiores negócios ilegais do mundo e movimentam mais de 3 trilhões de dólares anualmente. Por isso, toda denúncia de desaparecimento de criança deve ser comunicada. O médico Ricardo Paiva, do Conselho Regional de Medicina, explicou como esse banco de dados pode funcionar: 

(Ricardo Paiva) Todos os boletins de ocorrência, em todos os municípios brasileiros, sejam de notificação compulsória ao site do Ministério da Justiça. Para que nosso banco unificado de dados seja colocado num banco internacional. 

(Repórter) Outra questão que também foi defendida foi a identificação de todos os recém-nascidos, o que dificultaria a criação de documentos falsos para estas crianças.
26/05/2015, 07h39 - ATUALIZADO EM 26/05/2015, 07h39
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