Governo condiciona tamanho do corte à aprovação do ajuste fiscal
LOC: O GOVERNO CONDICIONA O TAMANHO DO CORTE NO ORÇAMENTO À APROVAÇÃO DAS MEDIDAS DO AJUSTE FISCAL.
LOC: O RELATOR DO ORÇAMENTO DESTE ANO ESTIMA UMA TESOURADA DE ATÉ OITENTA BILHÕES DE REAIS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) A equipe econômica anuncia na quinta-feira o contingenciamento do Orçamento Geral da União deste ano. Após reunião no Palácio do Planalto, o líder do governo, senador José Pimentel do PT do Ceará, avisou que o tamanho do corte vai depender do Congresso Nacional. Ele ressaltou a necessidade de a Câmara dos Deputados e o Senado aprovarem o ajuste fiscal, que inclui, entre outros itens, as medidas provisórias com novas regras para concessão de direitos trabalhistas e previdenciários e o projeto que dobra a contribuição patronal para a Previdência. José Pimentel afirmou que somente após essa definição a equipe econômica baterá o martelo.
(José Pimentel) O ajuste fiscal sinalizará muito neste sentido. A Câmara vota nesta semana a medida provisória 668, que trata do PIS/Confins importação, que tem um, e votará também o projeto de lei das desonerações.
(Repórter) O líder da minoria, senador Alvaro Dias do PSDB do Paraná, disse que o Congresso Nacional não se sentirá responsável pelo contingenciamento ao cobrar do governo o corte de gastos.
(Alvaro Dias) Isso já se sabia que o governo aguardaria a aprovação do ajuste fiscal para depois determinar os cortes. Lamentamos porque o governo corta apenas investimentos. Não reduz as despesas de custeio.
(Repórter) Já o relator do Orçamento, senador Romero Jucá do PMDB de Roraima, estima que o corte deste ano poderá ser até o dobro do ano passado.
(Romero Jucá) A parte conservadora da Fazenda trabalha entre R$ 70 e 80 bi, a parte do Ministério do Planejamento, que quer impulsionar os investimentos trabalha na linha entre R$ 50 e R$ 60. Então, a discussão é como vai se configurar a receita e como vai se configurar o corte fiscal proposto pelas medidas provisórias.
(Repórter) Tanto o ajuste fiscal quanto o corte no Orçamento têm o objetivo de fazer com que o governo economize pouco mais de R$ 66 bilhões. Mas para cumprir com o chamado superávit, a equipe econômica não descarta aumentar impostos.
LOC: O RELATOR DO ORÇAMENTO DESTE ANO ESTIMA UMA TESOURADA DE ATÉ OITENTA BILHÕES DE REAIS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) A equipe econômica anuncia na quinta-feira o contingenciamento do Orçamento Geral da União deste ano. Após reunião no Palácio do Planalto, o líder do governo, senador José Pimentel do PT do Ceará, avisou que o tamanho do corte vai depender do Congresso Nacional. Ele ressaltou a necessidade de a Câmara dos Deputados e o Senado aprovarem o ajuste fiscal, que inclui, entre outros itens, as medidas provisórias com novas regras para concessão de direitos trabalhistas e previdenciários e o projeto que dobra a contribuição patronal para a Previdência. José Pimentel afirmou que somente após essa definição a equipe econômica baterá o martelo.
(José Pimentel) O ajuste fiscal sinalizará muito neste sentido. A Câmara vota nesta semana a medida provisória 668, que trata do PIS/Confins importação, que tem um, e votará também o projeto de lei das desonerações.
(Repórter) O líder da minoria, senador Alvaro Dias do PSDB do Paraná, disse que o Congresso Nacional não se sentirá responsável pelo contingenciamento ao cobrar do governo o corte de gastos.
(Alvaro Dias) Isso já se sabia que o governo aguardaria a aprovação do ajuste fiscal para depois determinar os cortes. Lamentamos porque o governo corta apenas investimentos. Não reduz as despesas de custeio.
(Repórter) Já o relator do Orçamento, senador Romero Jucá do PMDB de Roraima, estima que o corte deste ano poderá ser até o dobro do ano passado.
(Romero Jucá) A parte conservadora da Fazenda trabalha entre R$ 70 e 80 bi, a parte do Ministério do Planejamento, que quer impulsionar os investimentos trabalha na linha entre R$ 50 e R$ 60. Então, a discussão é como vai se configurar a receita e como vai se configurar o corte fiscal proposto pelas medidas provisórias.
(Repórter) Tanto o ajuste fiscal quanto o corte no Orçamento têm o objetivo de fazer com que o governo economize pouco mais de R$ 66 bilhões. Mas para cumprir com o chamado superávit, a equipe econômica não descarta aumentar impostos.
