CCT debate importância das pesquisas científicas para economia do Brasil
LOC: SE O BRASIL NÃO AUMENTAR E MELHORAR SEUS GASTOS EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO, DIFICILMENTE VAI SE TORNAR UMA ECONOMIA AVANÇADA.
LOC: ESSA FOI UMA DAS CONSTATAÇÕES NA AUDIÊNCIA PÚBLICA NO SENADO QUE DEBATEU PELA MANHÃ A FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS NA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. MAIS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER FLORIANO FILHO.
TÉC: Os convidados para a audiência na Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Inovação do Senado foram unânimes. As empresas privadas precisam aumentar seus investimentos em ciência e tecnologia se quiserem colocar o Brasil em um novo patamar de desenvolvimento. Para o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Hernan Chaimovich, o investimento de verbas públicas no Ciência Sem Fronteiras é um caso de sucesso. Mas lembrou que nos últimos anos caiu drasticamente o investimento do setor privado em máquinas, equipamentos e material de construção, chamado de formação bruta de capital fixo.
(Hernan) Existe uma correlação direta entre investimento, pesquisa e desenvolvimento e formação bruta de capital fixo.
(REPÓRTER) O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, Jorge Almeida Guimarães, disse que para chegar perto dos países mais avançados, o Brasil deveria investir pelo menos 2% de seu Produto Interno Bruto em ciência e tecnologia. Atualmente, este percentual é próximo de 1,1%, praticamente sem participação de empresas privadas.
(Jorge) As nossas empresas no Brasil, infelizmente, não aplicam em ciência e tecnologia e essa quase metade do 1,1% é principalmente de empresa pública.
(REPÓRTER) O senador Omar Aziz, do PSD do Amazonas, pediu que se invista mais em pesquisas que dão retorno prático e lembrou que, depois de 12 anos, até hoje o Centro de Biotecnologia da Amazônia, o CBA, não funciona regularmente por questões burocráticas e jurídicas.
(Omar) O Brasil cria ministérios com a maior facilidade para dar para grupos políticos e não consegue colocar o CBA para funcionar.
(REPÓRTER) O presidente da comissão, senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, acha necessária uma mudança de mentalidade no país, incluindo mais investimentos do BNDES que gerem patentes.
LOC: ESSA FOI UMA DAS CONSTATAÇÕES NA AUDIÊNCIA PÚBLICA NO SENADO QUE DEBATEU PELA MANHÃ A FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS NA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. MAIS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER FLORIANO FILHO.
TÉC: Os convidados para a audiência na Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Inovação do Senado foram unânimes. As empresas privadas precisam aumentar seus investimentos em ciência e tecnologia se quiserem colocar o Brasil em um novo patamar de desenvolvimento. Para o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Hernan Chaimovich, o investimento de verbas públicas no Ciência Sem Fronteiras é um caso de sucesso. Mas lembrou que nos últimos anos caiu drasticamente o investimento do setor privado em máquinas, equipamentos e material de construção, chamado de formação bruta de capital fixo.
(Hernan) Existe uma correlação direta entre investimento, pesquisa e desenvolvimento e formação bruta de capital fixo.
(REPÓRTER) O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, Jorge Almeida Guimarães, disse que para chegar perto dos países mais avançados, o Brasil deveria investir pelo menos 2% de seu Produto Interno Bruto em ciência e tecnologia. Atualmente, este percentual é próximo de 1,1%, praticamente sem participação de empresas privadas.
(Jorge) As nossas empresas no Brasil, infelizmente, não aplicam em ciência e tecnologia e essa quase metade do 1,1% é principalmente de empresa pública.
(REPÓRTER) O senador Omar Aziz, do PSD do Amazonas, pediu que se invista mais em pesquisas que dão retorno prático e lembrou que, depois de 12 anos, até hoje o Centro de Biotecnologia da Amazônia, o CBA, não funciona regularmente por questões burocráticas e jurídicas.
(Omar) O Brasil cria ministérios com a maior facilidade para dar para grupos políticos e não consegue colocar o CBA para funcionar.
(REPÓRTER) O presidente da comissão, senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, acha necessária uma mudança de mentalidade no país, incluindo mais investimentos do BNDES que gerem patentes.