Cristovam defende maior investimento em Ciência e Tecnologia
LOC: AS UNIVERSIDADES PÚBLICAS NÃO ESTÃO MAIS CUMPRINDO UM PAPEL INOVADOR, E O BRASIL PRECISA CRIAR NOVOS INSTITUTOS DE ENSINO TECNOLÓGICO.
LOC: A OPINIÃO É DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE, PRESIDENTE DA COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INOVAÇÃO DO SENADO. ELE DEFENDEU MAIOR INTEGRAÇÃO COM O SETOR PRIVADO E UMA DEFINIÇÃO CLARA DAS PRIORIDADES. REPÓRTER FLORIANO FILHO.
(Repórter) O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, foi entrevistado por um grupo de jornalistas do Senado sobre a urgência de novos rumos para a ciência e tecnologia no país. Ele defende mais investimento das empresas privadas, inclusive com benefícios tributários, como se faz nos Estados Unidos, por exemplo. Mas, como ex-reitor da Universidade de Brasília, reconheceu que só dinheiro não basta. Também é necessária uma reforma das instituições educacionais.
(Cristovam Buarque) Mesmo que a gente jogue mais dinheiro na universidade atual, ela não vai dar uma grande contribuição na inovação. Porque ela no Brasil se viciou muito em olhar para dentro, e a inovação vem de um olhar para fora.
(Repórter) Cristovam ressaltou que pior até do que a falta de dinheiro é a descontinuidade das pesquisas científicas.
(Cristovam Buarque) Às vezes chega um dinheirinho. Aí começa uma pesquisa. No meio, o dinheiro acaba. Ou vem uma greve para que tenha dinheiro. Aí quebra.
(Repórter) O senador do Distrito Federal acha que o programa Ciência sem Fronteiras poderia até ajudar nesse contexto se não tivesse tantas deficiências.
(Cristovam Buarque) Primeiro, muita gente indo sem condições de aprender ciência e tecnologia (..) até pelo idioma. Segundo, ficam pouco tempo. (...) Terceiro, (...) voltam aqui e não têm um laboratório. E quarto, que uma parte do Ciência sem Fronteiras deveria ser para trazer gente de fora.
(Repórter) O senador acredita que o Brasil precisa definir claramente suas prioridades científicas e tecnológicas e pretende que a Comissão de Ciência e Tecnologia, presidida por ele no Senado, ajude no debate com as instituições do setor e com a sociedade como um todo.
LOC: A OPINIÃO É DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE, PRESIDENTE DA COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INOVAÇÃO DO SENADO. ELE DEFENDEU MAIOR INTEGRAÇÃO COM O SETOR PRIVADO E UMA DEFINIÇÃO CLARA DAS PRIORIDADES. REPÓRTER FLORIANO FILHO.
(Repórter) O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, foi entrevistado por um grupo de jornalistas do Senado sobre a urgência de novos rumos para a ciência e tecnologia no país. Ele defende mais investimento das empresas privadas, inclusive com benefícios tributários, como se faz nos Estados Unidos, por exemplo. Mas, como ex-reitor da Universidade de Brasília, reconheceu que só dinheiro não basta. Também é necessária uma reforma das instituições educacionais.
(Cristovam Buarque) Mesmo que a gente jogue mais dinheiro na universidade atual, ela não vai dar uma grande contribuição na inovação. Porque ela no Brasil se viciou muito em olhar para dentro, e a inovação vem de um olhar para fora.
(Repórter) Cristovam ressaltou que pior até do que a falta de dinheiro é a descontinuidade das pesquisas científicas.
(Cristovam Buarque) Às vezes chega um dinheirinho. Aí começa uma pesquisa. No meio, o dinheiro acaba. Ou vem uma greve para que tenha dinheiro. Aí quebra.
(Repórter) O senador do Distrito Federal acha que o programa Ciência sem Fronteiras poderia até ajudar nesse contexto se não tivesse tantas deficiências.
(Cristovam Buarque) Primeiro, muita gente indo sem condições de aprender ciência e tecnologia (..) até pelo idioma. Segundo, ficam pouco tempo. (...) Terceiro, (...) voltam aqui e não têm um laboratório. E quarto, que uma parte do Ciência sem Fronteiras deveria ser para trazer gente de fora.
(Repórter) O senador acredita que o Brasil precisa definir claramente suas prioridades científicas e tecnológicas e pretende que a Comissão de Ciência e Tecnologia, presidida por ele no Senado, ajude no debate com as instituições do setor e com a sociedade como um todo.