PMDB ficará com a relatoria da CPI do HSBC e o PT com a presidência — Rádio Senado

PMDB ficará com a relatoria da CPI do HSBC e o PT com a presidência

LOC: O PMDB VAI FICAR COM A RELATORIA DA CPI DO HSBC E O PT COM A PRESIDÊNCIA.  

LOC: A COMISSÃO, QUE VAI INVESTIGAR DEPÓSITOS FEITOS POR BRASILEIROS NA SUÍÇA, SERÁ INSTALADA NOS PRÓXIMOS DIAS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. 

(Repórter) Por ser o maior partido, o PMDB escolheu a relatoria da CPI do HSBC com a indicação do senador Ricardo Ferraço do Espírito Santo. O PT ficará com a presidência que será ocupada pela senadora Regina Souza do Piauí. A pedido do senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, a comissão vai investigar o suposto esquema de evasão de divisas e de lavagem de dinheiro praticadas por mais de 8.600 brasileiros que teriam feito depósitos no HSBC em Genebra, na Suíça. Segundo denúncias, o banco teria omitido mais de 100 mil contas de correntistas do mundo inteiro que têm mais de US$ 200 bilhões. O vice-líder do PT, senador Paulo Rocha do Pará, afirmou que a CPI do HSBC vai identificar os brasileiros que depositaram legalmente US$ 7 bilhões na Suíça e aqueles que lavaram o dinheiro. 

(Paulo Rocha) Identificar dinheiro legal mas que foi depositado lá fora para fugir da tributação. O outro é a investigação do dinheiro ilegal que foi ganho através do narcotráfico e do jogo do bicho, da malversação de ganhos depositados lá fora. Esse é o grande desafio da CPI que é interesse de todos. 

(Repórter) O líder do PMDB, senador Eunício Oliveira, do Ceará, afirmou que a CPI do HSBC será isenta apesar de denúncias revelarem que o banco fez doação de campanha para diversos partidos. 

(Eunício Oliveira) Não conhecemos as investigamos porque a CPI ainda não foi instalada. Mas não importa de qual partido, não importa quem recebeu e de que maneira recebeu. Se existe algo ilegal é papel do Congresso Nacional investigar e a CPI é o instrumento que tem o poder de política para fazer as investigações. 

(Repórter) A CPI do HSBC será composta por onze senadores titulares e sete suplentes que terão seis meses para investigar as irregularidades praticadas pelo banco na abertura de contas na Suíça.
19/03/2015, 07h39 - ATUALIZADO EM 19/03/2015, 07h39
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