Orçamento deve ser votado nesta terça-feira — Rádio Senado

Orçamento deve ser votado nesta terça-feira

LOC: O ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO PARA O ANO DE 2015 SERÁ VOTADO NA TERÇA-FEIRA EM SESSÃO DO CONGRESSO NACIONAL. 

LOC: A BASE GOVERNISTA E A OPOSIÇÃO CHEGARAM A UM ACORDO PARA APROVAR A MATÉRIA. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:  

TÉC: O orçamento da União para o ano de 2015 deve ser votado na sessão do Congresso Nacional, convocada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, para a próxima terça-feira, às 19 horas. A proposta aguarda votação desde 22 de dezembro, quando foi aprovada pela Comissão Mista de Orçamento. O relator da matéria, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, já confirmou que o projeto está pronto para ser analisado por deputados e senadores. O líder do PMDB, senador Eunício Oliveira, do estado do Ceará, disse que a demora na apreciação do orçamento se deu pela necessidade da construção de um consenso: 

(EUNÍCIO OLIVEIRA) O orçamento, todos nós sabemos, ele é uma peça que tem que ser minuciada com a sociedade e com os parlamentares. Ainda havia algumas pendências a serem resolvidas com o senador, relator indicado por nós, senador Romero Juca. E a oposição nos pediu um prazo para que tivesse condições de fazer um entendimento para votarmos o orçamento na próxima terça-feira por entendimento, não apenas de procedimentos, mas de mérito com a oposição.

(REPÓRTER) O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, de Minas Gerais, afirmou que os partidos de oposição não vão dificultar a aprovação do orçamento. Segundo Aécio, a demora na apreciação da proposta tem comprometido a prestação de serviços públicos e o funcionamento de órgãos, como as universidades federais. 

(AÉCIO NEVES) A área de educação, por exemplo, existem recursos que não estão sendo repassados ou com atraso para programas mal administrados como o Pronatec ou Fies, que agora eles têm a justificativa da ausência de recursos. Então, os recursos precisam ser dados. 

(REPÓRTER) O projeto de lei do orçamento de 2015 passou por mudanças para permitir a senadores e deputados eleitos em outubro o direito de apresentar emendas no valor de 10 milhões de reais. As mudanças resultaram na necessidade de remanejar quase dois bilhões e setecentos milhões de reais do texto originalmente aprovado pela Comissão Mista.
13/03/2015, 04h20 - ATUALIZADO EM 13/03/2015, 04h20
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