Publicada medida provisória que trata da correção da tabela do IR
LOC: FOI PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DESTA QUARTA-FEIRA A MEDIDA PROVISÓRIA 670 DE 2015, QUE TRATA DA CORREÇÃO DA TABELA DO IMPOSTO DE RENDA.
LOC: A EDIÇÃO DA EMEPÊ É RESULTADO DE UM ACORDO FECHADO ENTRE O GOVERNO E OS LÍDERES PARTIDÁRIOS PARA O ESCALONAMENTO DO REAJUSTE DO IMPOSTO DE RENDA. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
TÉC: A medida provisória 670 de 2015 determina correções diferentes para cada faixa de renda. Os percentuais são de seis e meio, cinco e meio, cinco e quatro e meio por cento, de acordo com os rendimentos. Quanto menor o salário, maior a correção. A MP entra em vigor em abril e vale para o ano-calendário de 2015. As negociações para esse reajuste escalonado mobilizaram o Congresso, a equipe econômica do governo e até o vice-presidente da República Michel Temer. O senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, defendia um rejuste maior, mas comemorou o fato de não ter prevalecido a intenção inicial do governo de conceder um rejuste linear de quatro e meio por cento:
(ALVARO DIAS): Mesmo que não se chegue àquilo que todos nós desejamos que é evitar uma apropriação indébita. O que é do contribuinte a ele deve ser devolvido. E seria uma apropriação indébita preservar a taxa de quatro e meio como queria o governo.
(REPÓRTER): O líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, disse que a negociação com os parlamentares reabre o diálogo direto entre o Congresso e o Poder Executivo:
(HUMBERTO COSTA): O Congresso está exatamente há algum tempo pedindo esse canal direto para discutir as propostas que vêm pra cá. Porque nós entendemos que esse esforço para fazer o país avançar, fazer o ajuste deve ser algo que a população participe e o Congresso Nacional participe também.
(REPÓRTER): O líder do PMDB, senador Eunício Oliveira, do Ceará, também acredita em uma melhora no relacionamento entre os Poderes:
(EUNÍCIO OLIVEIRA): Para que a gente tenha... o relacionamento institucional volte à normalidade. Todos nós que temos a responsabilidade com o Brasil. O governo precisa entender essa questão do ponto de vista político-partidário. Nós estamos reconstruindo essas pontes que, por acaso, em determinado momento, foram deterioradas.
(REPÓRTER): A medida provisória 670 de 2015 que trata da correção escalonada da tabela do imposto de renda será agora analisada por uma comissão do Congresso Nacional e depois pelos plenários da Câmara e do Senado.
LOC: A EDIÇÃO DA EMEPÊ É RESULTADO DE UM ACORDO FECHADO ENTRE O GOVERNO E OS LÍDERES PARTIDÁRIOS PARA O ESCALONAMENTO DO REAJUSTE DO IMPOSTO DE RENDA. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
TÉC: A medida provisória 670 de 2015 determina correções diferentes para cada faixa de renda. Os percentuais são de seis e meio, cinco e meio, cinco e quatro e meio por cento, de acordo com os rendimentos. Quanto menor o salário, maior a correção. A MP entra em vigor em abril e vale para o ano-calendário de 2015. As negociações para esse reajuste escalonado mobilizaram o Congresso, a equipe econômica do governo e até o vice-presidente da República Michel Temer. O senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, defendia um rejuste maior, mas comemorou o fato de não ter prevalecido a intenção inicial do governo de conceder um rejuste linear de quatro e meio por cento:
(ALVARO DIAS): Mesmo que não se chegue àquilo que todos nós desejamos que é evitar uma apropriação indébita. O que é do contribuinte a ele deve ser devolvido. E seria uma apropriação indébita preservar a taxa de quatro e meio como queria o governo.
(REPÓRTER): O líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, disse que a negociação com os parlamentares reabre o diálogo direto entre o Congresso e o Poder Executivo:
(HUMBERTO COSTA): O Congresso está exatamente há algum tempo pedindo esse canal direto para discutir as propostas que vêm pra cá. Porque nós entendemos que esse esforço para fazer o país avançar, fazer o ajuste deve ser algo que a população participe e o Congresso Nacional participe também.
(REPÓRTER): O líder do PMDB, senador Eunício Oliveira, do Ceará, também acredita em uma melhora no relacionamento entre os Poderes:
(EUNÍCIO OLIVEIRA): Para que a gente tenha... o relacionamento institucional volte à normalidade. Todos nós que temos a responsabilidade com o Brasil. O governo precisa entender essa questão do ponto de vista político-partidário. Nós estamos reconstruindo essas pontes que, por acaso, em determinado momento, foram deterioradas.
(REPÓRTER): A medida provisória 670 de 2015 que trata da correção escalonada da tabela do imposto de renda será agora analisada por uma comissão do Congresso Nacional e depois pelos plenários da Câmara e do Senado.
