Comitiva de senadores irá verificar crise na Venezuela
LOC: UMA COMITIVA DE SENADORES IRÁ À VENEZUELA VERIFICAR A CRISE QUE ENFRENTA AQUELE PAÍS.
LOC: A SUGESTÃO DO SENADOR RICARDO FERRAÇO, DO PMDB DO ESPÍRITO SANTO, FOI APROVADA PELO SENADO. FERRAÇO DEFENDE MEDIAÇÃO DO PARLAMENTO BRASILEIRO NA PROMOÇÃO DE DIÁLOGO ENTRE OS PARTIDOS DE OPOSIÇÃO E O GOVERNO DE NICOLÁS MADURO. A REPORTAGEM É DE IARA FARIAS BORGES:
(Repórter) A comissão externa sugerida pelo senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, vai dialogar com membros do Parlamento venezuelano, com a sociedade civil, e com a oposição. Na avaliação de Ferraço, o governo brasileiro não se posiciona em relação à crise que aquele país enfrenta, então o Parlamento brasileiro precisa se manifestar.
(Ricardo Ferraço) “O governo Federal nada faz e a sinalização é de que nada fará. Não tenho sinais de que a política externa brasileira haverá de se colocar com mais altivez, com mais autonomia, em razão da responsabilidade que o nosso país tem na região. Nós continuamos com aquela chamada tolerância ou paciência estratégica, que é igual à irresponsabilidade”.
(Repórter) A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, também defendeu a manifestação do Congresso Brasileiro contra a violência que acontece na Venezuela. Na opinião da senadora gaúcha, a situação está se agravando a cada dia.
(Ana Amélia) “As coisas a cada hora se agravam. E o que nós tememos é que corremos um risco para o agravamento das tensões, e mais, um endurecimento de um regime que já é forte, mais ditatorial ainda, mais opressor, sufocando, de vez, as oposições, se preciso for, matando, como está acontecendo agora. Lamentavelmente, o sangue corre na Venezuela e nós aqui não tomamos uma iniciativa”.
(Repórter) Mas na avaliação da senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, a mediação deve ser feita por organismos internacionais dos quais participem o Brasil e a Venezuela. Ela sugeriu que a situação da Venezuela seja discutida na comissão de Relações Exteriores do Senado, conforme requerimento já apresentado pelo senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima.
(Vanessa Grazziotin) “Eu não tenho claro o que uma comissão externa fará lá. Como que um conjunto de parlamentares de um país chega em outro país para verificar direitos humanos, verificar o que quer que seja?”.
(Repórter) A crise na Venezuela se agrava com denúncias de violação aos direitos humanos, à liberdade de expressão e ao exercício da democracia, com mortes e prisão de opositores ao governo do presidente Nicolás Maduro, como o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma.
LOC: A SUGESTÃO DO SENADOR RICARDO FERRAÇO, DO PMDB DO ESPÍRITO SANTO, FOI APROVADA PELO SENADO. FERRAÇO DEFENDE MEDIAÇÃO DO PARLAMENTO BRASILEIRO NA PROMOÇÃO DE DIÁLOGO ENTRE OS PARTIDOS DE OPOSIÇÃO E O GOVERNO DE NICOLÁS MADURO. A REPORTAGEM É DE IARA FARIAS BORGES:
(Repórter) A comissão externa sugerida pelo senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, vai dialogar com membros do Parlamento venezuelano, com a sociedade civil, e com a oposição. Na avaliação de Ferraço, o governo brasileiro não se posiciona em relação à crise que aquele país enfrenta, então o Parlamento brasileiro precisa se manifestar.
(Ricardo Ferraço) “O governo Federal nada faz e a sinalização é de que nada fará. Não tenho sinais de que a política externa brasileira haverá de se colocar com mais altivez, com mais autonomia, em razão da responsabilidade que o nosso país tem na região. Nós continuamos com aquela chamada tolerância ou paciência estratégica, que é igual à irresponsabilidade”.
(Repórter) A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, também defendeu a manifestação do Congresso Brasileiro contra a violência que acontece na Venezuela. Na opinião da senadora gaúcha, a situação está se agravando a cada dia.
(Ana Amélia) “As coisas a cada hora se agravam. E o que nós tememos é que corremos um risco para o agravamento das tensões, e mais, um endurecimento de um regime que já é forte, mais ditatorial ainda, mais opressor, sufocando, de vez, as oposições, se preciso for, matando, como está acontecendo agora. Lamentavelmente, o sangue corre na Venezuela e nós aqui não tomamos uma iniciativa”.
(Repórter) Mas na avaliação da senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, a mediação deve ser feita por organismos internacionais dos quais participem o Brasil e a Venezuela. Ela sugeriu que a situação da Venezuela seja discutida na comissão de Relações Exteriores do Senado, conforme requerimento já apresentado pelo senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima.
(Vanessa Grazziotin) “Eu não tenho claro o que uma comissão externa fará lá. Como que um conjunto de parlamentares de um país chega em outro país para verificar direitos humanos, verificar o que quer que seja?”.
(Repórter) A crise na Venezuela se agrava com denúncias de violação aos direitos humanos, à liberdade de expressão e ao exercício da democracia, com mortes e prisão de opositores ao governo do presidente Nicolás Maduro, como o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma.
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