Serra propõe voto distrital para 90 municípios a partir de 2016
LOC: SENADOR JOSÉ SERRA PROPÕE VOTO DISTRITAL PARA 90 MUNICÍPIOS BRASILEIROS A PARTIR DE 2016.
LOC: O MODELO SÓ SERÁ VÁLIDO PARA CIDADES COM MAIS DE 200 MIL ELEITORES. A REPÓRTER MARCELLA CUNHA TEM AS INFORMAÇÕES.
(Repórter) No Brasil, vereadores, deputados federais e estaduais são escolhidos pelo sistema proporcional de votos. Isso significa que as vagas são preenchidas de acordo com o quociente eleitoral dos partidos ou coligações. Mas uma proposta do senador José Serra, do PSDB de São Paulo, modifica as regras para as eleições de vereadores de municípios com mais de duzentos mil eleitores. Estas cidades adotariam o voto distrital e assim, e passariam a eleger os candidatos mais votados. Neste sistema, seriam criados distritos eleitorais dentro dos municípios onde cada partido ou coligação registraria apenas um candidato. O número de distritos em cada município iria variar de acordo com a quantidade de vagas existentes nas Câmaras Municipais. De acordo com Serra, a mudança reduziria os gastos das eleições, já que os candidatos fariam campanhas apenas em seus distritos e não em toda a cidade. A economia, segundo Serra, seria de 5 bilhões de reais, mas, por enquanto, a mudança é inviável para outros cargos, como o de Deputado Federal.
(José Serra) “Não dá para aprovar para deputados, não dá. Não passaria pela Câmara. Mas dá para vereadores. Vereadores de cidades grandes. Esse seria um avanço imenso no Brasil. Até para diminuir os gastos de campanha porque as grandes fortunas que custam as campanhas se deve a duas questões: o horário gratuito, que é caríssimo do jeito que é hoje e o sistema eleitoral que prevalece hoje que encarece tudo."
(Repórter) Entre as economias, o projeto acaba com o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão para os candidatos a vereador. Além da redução do número de candidatos e dos gastos eleitorais, Serra também acredita que o voto distrital para vereador propiciaria uma maior proximidade entre os eleitores e os representantes de cada distrito. O senador defende que o voto distrital para vereador funcione como uma experiência para balizar uma futura discussão a respeito das eleições para deputados estaduais e federais.
LOC: O MODELO SÓ SERÁ VÁLIDO PARA CIDADES COM MAIS DE 200 MIL ELEITORES. A REPÓRTER MARCELLA CUNHA TEM AS INFORMAÇÕES.
(Repórter) No Brasil, vereadores, deputados federais e estaduais são escolhidos pelo sistema proporcional de votos. Isso significa que as vagas são preenchidas de acordo com o quociente eleitoral dos partidos ou coligações. Mas uma proposta do senador José Serra, do PSDB de São Paulo, modifica as regras para as eleições de vereadores de municípios com mais de duzentos mil eleitores. Estas cidades adotariam o voto distrital e assim, e passariam a eleger os candidatos mais votados. Neste sistema, seriam criados distritos eleitorais dentro dos municípios onde cada partido ou coligação registraria apenas um candidato. O número de distritos em cada município iria variar de acordo com a quantidade de vagas existentes nas Câmaras Municipais. De acordo com Serra, a mudança reduziria os gastos das eleições, já que os candidatos fariam campanhas apenas em seus distritos e não em toda a cidade. A economia, segundo Serra, seria de 5 bilhões de reais, mas, por enquanto, a mudança é inviável para outros cargos, como o de Deputado Federal.
(José Serra) “Não dá para aprovar para deputados, não dá. Não passaria pela Câmara. Mas dá para vereadores. Vereadores de cidades grandes. Esse seria um avanço imenso no Brasil. Até para diminuir os gastos de campanha porque as grandes fortunas que custam as campanhas se deve a duas questões: o horário gratuito, que é caríssimo do jeito que é hoje e o sistema eleitoral que prevalece hoje que encarece tudo."
(Repórter) Entre as economias, o projeto acaba com o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão para os candidatos a vereador. Além da redução do número de candidatos e dos gastos eleitorais, Serra também acredita que o voto distrital para vereador propiciaria uma maior proximidade entre os eleitores e os representantes de cada distrito. O senador defende que o voto distrital para vereador funcione como uma experiência para balizar uma futura discussão a respeito das eleições para deputados estaduais e federais.
