Sessão sobre o tema deve ser realizada em março — Rádio Senado

Sessão sobre o tema deve ser realizada em março

LOC: UMA SESSÃO TEMÁTICA PARA DISCUTIR A REFORMA POLÍTICA DEVE SER REALIZADA EM MARÇO.

LOC: O PRESIDENTE DO SENADO ANUNCIOU QUE VAI COLOCAR AS PROPOSTAS SOBRE O TEMA EM VOTAÇÃO NO INÍCIO DE MARÇO. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER MARCELLA CUNHA.

TÉC: Dez projetos de lei relacionados à reforma política já estão prontos para ser analisados, segundo o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas. Ele anunciou que pretende colocar as propostas em votação na primeira semana de março. Entre elas, estão as que tratam da proibição de coligações nas eleições proporcionais, do financiamento de campanha e da duração dos mandatos do Executivo. 

(RENAN): Algumas serão votadas aqui no Senado Federal simultaneamente com votações na Câmara dos Deputados. Eu já disse e queria repetir: Ou nós reformamos a política ou todos seremos literalmente reformados.

(REP) Para discutir o assunto, será organizada após o carnaval uma sessão temática, no Plenário, com senadores e especialistas. O vice-presidente do Senado, Jorge Viana, do PT do Acre, acredita que é preciso estabelecer prioridades para viabilizar a aprovação da Reforma. Ele cita como exemplo a criminalização do caixa dois, a limitação da criação de partidos e a regulação da interferência empresarial nas campanhas. 

(VIANA): Primeiramente, eu acho que é bom que, teoricamente, todos estejam a favor da reforma política. Mas eu já vi esse filme antes. Então tem que escolher alguns temas que são a espinha dorsal da reforma política e tratar disso. Querer fazer uma reforma política, ideal, completa, não dará certo. Vamos fazer a reforma política possível.

(REP) Já o senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, afirmou que a prioridade deve ser o fim do financiamento privado de campanha.

(Randolfe): Eu espero que o Senado seja mais feliz que a Câmara. A Câmara aprovou uma proposta de Emenda Constitucional que institucionaliza o financiamento privado de campanha. A primeira das reformas tem que ser essa: acabar com o financiamento privado de campanha. E eu acho que nós temos que travar esse debate sem medo. Não pode esse sistema continuar como está. Ou regredir. 


(REP): O presidente do Senado já afirmou que ainda que tenha méritos, o financiamento exclusivamente público é inviável.
11/02/2015, 05h40 - ATUALIZADO EM 11/02/2015, 05h40
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