Em cerimônia de posse de Dilma, Renan defende reforma política — Rádio Senado

Em cerimônia de posse de Dilma, Renan defende reforma política

LOC: EM CERIMÔNIA DE POSSE DE DILMA ROUSSEFF, O PRESIDENTE DO SENADO DEFENDE A APROVAÇÃO DA REFORMA POLÍTICA. 

LOC: ELE TAMBÉM DESTACOU O PAPEL DA OPOSIÇÃO NA DISCUSSÃO DAS SOLUÇÕES PARA O PAÍS NO SEGUNDO MANDATO DA PRESIDENTE PETISTA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. 

TÉC: Para o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, o novo Congresso Nacional deve priorizar a aprovação da Reforma Política que torne o atual sistema eficiente, funcional, moderno e transparente. Ao ressaltar que há 12 anos o assunto é apenas debatido, ele afirmou que as mudanças nos sistemas político, eleitoral e partidário não podem ser mais adiadas. No discurso de posse da presidente Dilma Rousseff, Renan Calheiros lembrou que o Senado aprovou uma reforma política que está parada na Câmara dos Deputados. Ele declarou que o País vive uma pulverização de partidos ao citar o registro de 32 no Tribunal Superior Eleitoral. Sem detalhar as mudanças a serem discutidas, Renan Calheiros voltou a defender o referendo sobre a Reforma Política. 

(Renan) Temos obrigação de fazê-la. Ela não pode seguir sendo uma unanimidade estática, onde todos são favoráveis, mas não avança um milímetro sequer. Por sua complexidade e por se tratar de uma prerrogativa do Legislativo, é recomendável que o Congresso faça a reforma – até porque pagará um preço alto se não a fizer. 

REPÓRTER: Apesar da ausência de parlamentares do PSDB e do Democratas na cerimônia de posse da presidente Dilma Rousseff, Renan Calheiros destacou o papel da oposição na discussão e aprovação dos projetos de interesse do governo, em especial, os da área econômica.  

(Renan) E neste projeto, estou convencido de que a oposição, que é parte essencial do poder Legislativo, tem como contribuir dada sua responsabilidade e maturidade. O espaço da oposição é sagrado, sua voz critica insubstituível. 

REPÓRTER: O presidente do Congresso Nacional ainda destacou a participação popular nas discussões políticas. Lembrou que a sociedade fiscaliza e cobra respostas rápidas.
01/01/2015, 08h01 - ATUALIZADO EM 01/01/2015, 08h01
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