Ana Amélia defende criação de rede de escolas para o ensino especial
LOC: A SENADORA ANA AMÉLIA, DO PP DO RIO GRANDE DO SUL, DEFENDE A IMPLANTAÇÃO DE UMA REDE DE ESCOLAS NACIONAIS DESTINADAS AO ENSINO ESPECIAL.
LOC: HOJE, APENAS O PARANÁ E O DISTRITO FEDERAL CONTAM COM CENTROS DE ENSINO EXCLUSIVOS PARA ALUNOS QUE NECESSITAM ATENÇÃO ESPECIAL. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
TÉC: A expansão das escolas destinadas ao ensino especial é considerada um dos pontos mais importantes da universalização do acesso ao ensino no Brasil. A posição é defendida pela senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul. Ela explicou que atualmente apenas o Paraná e o Distrito Federal mantém centros de ensino destinados exclusivamente a estudantes com dificuldades graves de aprendizado. E que é antiprodutivo matricular alunos especiais em uma escola não preparada para este tipo de ensino:
(ANA AMÉLIA):Temos visto o esforço da inclusão. Mas a inclusão não pode ser entendida a todas as crianças que são portadoras de deficiências. Algumas bem graves. Então se você colocar uma criança nessas condições em uma escola regular, ou numa classe regular, o professor terá dificuldades, os alunos terão dificuldades. E a criança, que é a portadora destas necessidades também terá problema na adaptação. Por isso que as Escolas Especiais, as APAES, todas estas instituições realizam um trabalho de extraordinário valor.
(PENNA): Durante a discussão do Plano Nacional de Educação em 2013, houve a proposta de acabar com a educação especial. Entretanto, representantes das Associações de Pais e Amigos de Excepcionais – as APAES – conseguiram barrar a ideia. A senadora Ana Amélia destaca o reconhecimento deste modelo de ensino:
(ANA AMÉLIA): Nós conseguimos manter no PNE a expressão preferencialmente das APAES, que têm 60 anos, envolvem a família e tem mostrado sua eficiência. E aqui em Brasília, em particular, existem são dois centros públicos de educação. São dois estados, o Distrito Federal e o estado do Paraná, que também tem escola pública de educação especial, graças ao ex-senador Flávio Arns.
(PENNA): Segundo o censo de 2010 do IBGE, a deficiência visual é a que mais atinge os brasileiros, com 18% da população. Já 7% tem algum tipo de deficiência de locomoção. Os problemas auditivos, atingem 5% e a deficiência mental ou intelectual, 1,5%. Segundo a senadora Ana Amélia, apesar de já haver mais 820 mil alunos na educação especial, o número poderia chegar a 2 milhões caso um programa de expansão de centros de ensinos especiais fosse implantado.
LOC: HOJE, APENAS O PARANÁ E O DISTRITO FEDERAL CONTAM COM CENTROS DE ENSINO EXCLUSIVOS PARA ALUNOS QUE NECESSITAM ATENÇÃO ESPECIAL. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
TÉC: A expansão das escolas destinadas ao ensino especial é considerada um dos pontos mais importantes da universalização do acesso ao ensino no Brasil. A posição é defendida pela senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul. Ela explicou que atualmente apenas o Paraná e o Distrito Federal mantém centros de ensino destinados exclusivamente a estudantes com dificuldades graves de aprendizado. E que é antiprodutivo matricular alunos especiais em uma escola não preparada para este tipo de ensino:
(ANA AMÉLIA):Temos visto o esforço da inclusão. Mas a inclusão não pode ser entendida a todas as crianças que são portadoras de deficiências. Algumas bem graves. Então se você colocar uma criança nessas condições em uma escola regular, ou numa classe regular, o professor terá dificuldades, os alunos terão dificuldades. E a criança, que é a portadora destas necessidades também terá problema na adaptação. Por isso que as Escolas Especiais, as APAES, todas estas instituições realizam um trabalho de extraordinário valor.
(PENNA): Durante a discussão do Plano Nacional de Educação em 2013, houve a proposta de acabar com a educação especial. Entretanto, representantes das Associações de Pais e Amigos de Excepcionais – as APAES – conseguiram barrar a ideia. A senadora Ana Amélia destaca o reconhecimento deste modelo de ensino:
(ANA AMÉLIA): Nós conseguimos manter no PNE a expressão preferencialmente das APAES, que têm 60 anos, envolvem a família e tem mostrado sua eficiência. E aqui em Brasília, em particular, existem são dois centros públicos de educação. São dois estados, o Distrito Federal e o estado do Paraná, que também tem escola pública de educação especial, graças ao ex-senador Flávio Arns.
(PENNA): Segundo o censo de 2010 do IBGE, a deficiência visual é a que mais atinge os brasileiros, com 18% da população. Já 7% tem algum tipo de deficiência de locomoção. Os problemas auditivos, atingem 5% e a deficiência mental ou intelectual, 1,5%. Segundo a senadora Ana Amélia, apesar de já haver mais 820 mil alunos na educação especial, o número poderia chegar a 2 milhões caso um programa de expansão de centros de ensinos especiais fosse implantado.
