Comissão debate criação de currículo único para educação básica
LOC: UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DEBATEU A CRIAÇÃO DE UM CURRÍCULO ÚNICO PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL.
LOC: PROPOSTA É POLÊMICA: PARA UNS, INICIATIVA PODERIA MELHORAR A QUALIDADE NACIONAL DO ENSINO; ENQUANTO OUTROS TEMEM RESTRIÇÃO À LIBERDADE E AOS ASPECTOS CULTURAIS E REGIONAIS. REPÓRTER LUCYENNE LANDIM.
TÉC: O debate foi sobre a construção de uma base curricular comum para a educação no Brasil. Esse currículo unificado já é adotado em muitos países, como afirmou o primeiro vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários da Educação, Eduardo Deschamps. Ele lembrou que a Constituição Federal já fixa conteúdos mínimos para o ensino fundamental e que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional determina que o currículo de toda a educação básica deve ter um conjunto de disciplinas comum que pode ser complementado em cada sistema de ensino.
(Eduardo) Os países com mais sucesso na aprendizagem de seus alunos tem currículos básicos. A República da Coreia, a Austrália, Canadá, Reino Unido, a França, Finlândia, entre outros. Recentemente, o próprio Estados Unidos começaram a desenvolver a sua base comum, que é o Common Core. A legislação brasileira já trata dessa questão há algum tempo.
(Repórter) A professora da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Alice Lopes, disse que não faz sentido um índio amazonense estudar a mesma coisa que os alunos das capitais do país, já que estão inseridos em contextos bastante diferentes.
(Alice) Nós não precisamos que todas as escolas ensinem o mesmo currículo. Os currículos precisam atender demandas e necessidades distintas, que não são homogêneas, os saberes mobilizados pelas pessoas não são homogêneos e precisam fazer sentido na vida de cada um.
(Repórter) O senador Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, que é presidente da Comissão de Educação, ressaltou que antes de qualquer decisão, é preciso avaliar alguns resultados da educação.
(Cyro) Pra mim o que importa é o resultado. Como é que nós estamos na ponta? Nós melhoramos? A nossa escola pública melhorou? Os nossos profissionais são melhores? A igualdade... precisamos continuar dando cotas? Então é isso que a gente, com o resultado final, a gente vem aqui pro começo e começa a ver que o fundamental nós precisamos rever.
(Repórter) O Ministério da Educação discute o tema desde agosto, com o objetivo de fazer um banco de informações sobre os diferentes sistemas curriculares adotados nas cidades brasileiras.
LOC: PROPOSTA É POLÊMICA: PARA UNS, INICIATIVA PODERIA MELHORAR A QUALIDADE NACIONAL DO ENSINO; ENQUANTO OUTROS TEMEM RESTRIÇÃO À LIBERDADE E AOS ASPECTOS CULTURAIS E REGIONAIS. REPÓRTER LUCYENNE LANDIM.
TÉC: O debate foi sobre a construção de uma base curricular comum para a educação no Brasil. Esse currículo unificado já é adotado em muitos países, como afirmou o primeiro vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários da Educação, Eduardo Deschamps. Ele lembrou que a Constituição Federal já fixa conteúdos mínimos para o ensino fundamental e que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional determina que o currículo de toda a educação básica deve ter um conjunto de disciplinas comum que pode ser complementado em cada sistema de ensino.
(Eduardo) Os países com mais sucesso na aprendizagem de seus alunos tem currículos básicos. A República da Coreia, a Austrália, Canadá, Reino Unido, a França, Finlândia, entre outros. Recentemente, o próprio Estados Unidos começaram a desenvolver a sua base comum, que é o Common Core. A legislação brasileira já trata dessa questão há algum tempo.
(Repórter) A professora da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Alice Lopes, disse que não faz sentido um índio amazonense estudar a mesma coisa que os alunos das capitais do país, já que estão inseridos em contextos bastante diferentes.
(Alice) Nós não precisamos que todas as escolas ensinem o mesmo currículo. Os currículos precisam atender demandas e necessidades distintas, que não são homogêneas, os saberes mobilizados pelas pessoas não são homogêneos e precisam fazer sentido na vida de cada um.
(Repórter) O senador Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, que é presidente da Comissão de Educação, ressaltou que antes de qualquer decisão, é preciso avaliar alguns resultados da educação.
(Cyro) Pra mim o que importa é o resultado. Como é que nós estamos na ponta? Nós melhoramos? A nossa escola pública melhorou? Os nossos profissionais são melhores? A igualdade... precisamos continuar dando cotas? Então é isso que a gente, com o resultado final, a gente vem aqui pro começo e começa a ver que o fundamental nós precisamos rever.
(Repórter) O Ministério da Educação discute o tema desde agosto, com o objetivo de fazer um banco de informações sobre os diferentes sistemas curriculares adotados nas cidades brasileiras.
