Jorge Viana apresenta requerimento de pesar pela morte de Márcio Thomaz Bastos — Rádio Senado

Jorge Viana apresenta requerimento de pesar pela morte de Márcio Thomaz Bastos

LOC: O VICE-PRESIDENTE DO SENADO, SENADOR JORGE VIANA, DO PT DO ACRE, REQUEREU HOMENAGEM DE PESAR PELA MORTE DO EX-MINISTRO DA JUSTIÇA MÁRCIO THOMAZ BASTOS. O SENADOR TAMBÉM ENVIOU CONDOLÊNCIAS À FAMÍLIA. 

LOC: THOMAZ BASTOS MORREU NA MANHÃ DESTA QUINTA-FEIRA, AOS 79 ANOS. ELE ESTAVA INTERNADO DESDE TERÇA-FEIRA NO HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS PARA TRATAR UMA FIBROSE PULMONAR. A REPORTAGEM É DE IARA FARIAS BORGES: 

(Repórter) Márcio Thomaz Bastos foi ministro da Justiça entre 2003 e 2007, no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi advogado de acusação dos assassinos do ambientalista Chico Mendes e do cantor Lindomar Castilho. Atuou como advogado de defesa do ex-vice presidente do Banco Rural, José Salgado no processo de julgamento do Mensalão; e do bicheiro Carlinhos Cachoeira, suspeito de participar em esquema de jogos ilegais. O vice-presidente do Senado, Jorge Viana, do PT do Acre, observou que Bastos contribuiu para aprimorar a democracia brasileira. 

(Jorge Viana) “ Em reconhecimento pelo trabalho desse talentoso jurista,íntegro, que muito contribuiu para o aprimoramento da democracia e do Estado de Direito em nosso país, requeiro que sejam prestadas as justas homenagens de pesar”.  

(Repórter) O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, lamentou a morte de Thomaz Bastos. Renan afirmou, em nota, que o Brasil perdeu um grande cidadão e um de seus maiores advogados. O senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, também lamentou a morte de Thomaz Bastos. 

(Vital do Rêgo) “Um jurista, um homem que tinha profundo conhecimento da Ciência Jurídica e das relações humanas. Hoje o Brasil, a cultura jurídica nacional, amanhece e acorda mais pobre. Um homem que eu tinha como referência, um paladino da liberdade, dos direitos humanos, das causas do país e de seu povo”. 

(Repórter) Márcio Thomaz Bastos se formou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, em 1958. E em 1992, participou da redação da petição que resultou no impeachment do presidente Fernando Collor. Ainda fundou o Movimento Ação pela Cidadania e o Instituto de Defesa do Direito de Defesa. Nos anos 1980 foi presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e da seccional da OAB de São Paulo. A Ordem decretou sete dias de luto pela morte do jurista.
20/11/2014, 04h50 - ATUALIZADO EM 20/11/2014, 04h50
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